Brota na meiga face um lindo e tímido sorriso,
da menina-moça que o pródigo tempo adornou,
menina e moça que almejam viver no paraíso,
que da lembrança o divino sonho não apagou.
No alternar dos gestos de meninice e de mocidade,
faz sufocar sua razão para dar azo a inquietude,
e apostando na irreverência natural da própria idade,
se entrega ao deleite e ao ímpeto da sua juventude.
Alegria, tristeza, ódio, emoção, amor ou paixão,
são sentimentos que rondam o ingênuo coração,
no terreno fértil do prazer de se dizer vivida.
Oxalá não venha o impulso da jovialidade,
ser fautor do triste dissabor da infelicidade,
da menina-moça que de sonhos vive na vida.
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