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Humor-->Como cuidar da carreira militar ao longo do tempo -- 10/01/2013 - 14:58 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O texto, evidentemente, foi redigido por alguém do EB e para os companheiros do EB. Com pequenas adaptações, é perfeitamente válido para a MB e para a FAB.

 

“MODELO PRA SE DAR BEM NA CARREIRA MILITAR AO LONGO DO TEMPO”

 

O artigo é de autor desconhecido. A sátira circula nas listas de e-mail de turmas militares como “sugestão de reflexão” – a carapuça serviu?

 

1964 – 1969

Perfil: “Revolucionário caçador de comunista”.

Esteriótipo: Anticomunista ferrenho. Virou amante do Brasil, explorador e pioneiro da Amazônia. Só ele era pioneiro, descobridor da Amazônia, em pleno Séc. XX. Democrata. Apoio incondicional ao Regime Militar. Entrava no quartel com o plástico “Brasil, Ame-o ou Deixe-o” pregado no Fusca ou no Simca.

Para ser “notado”: Idealista, às vezes truculento, na defesa dos “ideais revolucionários”.

Pensamento: “A farda é a nossa segunda pele”.

Objetivo na carreira: Ser Ministro de Estado, Prefeito ou Governador de Estado nomeado.

 

1969 – 1975

Perfil: “O Guerrilheiro”.

Esteriótipo: Ex-combatente de “Xambioá”. Selvático. Guerreiro amante do infortúnio, “...dai-me Senhor meu Deus o que Vos resta...”. Metido à besta, punidor de Cadetes, gostava de posar de super homem.

O que fazia para ser notado: Instrutor do CIGS e da SIEsp da AMAN. Peito cheio de brevet.

Pensamento: “A Selva nos une”, “Tudo pela Amazônia”...

Objetivo na carreira: Ser Presidente da República.

 

1975 – 1980

A guerrilha acabou, agora vou informar.

Perfil: “O agente secreto”.

Esteriótipo: Trabalhava a paisano, barbado, trajando terno barato, normalmente com o casaco do terno da cor diferente da calça. O status era pertencer ao “sistema”. Posava de bem informado, mas não passava de um fofoqueiro. Metido a intelectual. Discreto, com óculos escuros, mas estava escrito na testa que era milico.

O que fazia: Nada.

Para ser notado: Posava de James Bond (007).

Objetivo: Servir no SNI ou no Gabinete Militar da Presidência.

 

1980 – 1984

“O Regime começava a ruir... Era hora de mudar o perfil sem se comprometer, então surgiu o Militar Metrossexual.

Perfil: O atleta, nada mais oportuno!

Esteriótipo: Amante dos esportes. Cursou a EsEFEx. Normalmente sarado, sem barriga, bonitinho e bem casado. Era verdadeiro Patricinho. Só andava de calção preto. Tinha horror de coturno, da tropa. O sucesso começava como instrutor da EsAO. Detestava cursos guerreiros, “PQD, Guerra na Selva?, jamais”!

O que fazia para ser “notado”: Normalmente um sujeito corredor. Corria de manhã, de tarde e à noite nas Vilas Militares pra todo mundo ver. Não bebia, não fumava e nem trepava. O ápice: quando corria com a esposa nas alamedas das Vilas.

Pensamento: “O preparo físico é pressuposto para o exercício da liderança”.

Objetivo: Servir na EsEFEx ou viajar com a “CDE”, de preferência para o exterior.

 

1985 – 1990

“O Regime Militar acabou, e agora? Como serei? Chegou a era dos “sabonetões”: cheirosos, lisos e amargos...

Perfil: O profissional, teórico, o doutrinário. Metido a disciplinador, durão com a tropa, intolerante com os saudosistas do Regime, apolítico. Passou a não se lembrar do Regime Militar. Eu não era nem nascido na época...

Para ser notado: entusiasta da FT 90, revisor de doutrina e fazedor de manual. Era o “pensador militar”. Uniforme de passeio impecável. Camisa bege de plástico vincada. Pasta 007 brilhando.

Pensamento: Pregava a volta aos quartéis. “O nosso lugar é nos quartéis”, dizia. Mas só ia lá pra inspecionar e encher o saco dos outros, e voltava correndo pro ‘gabinete’. Vamos nos “profissionalizar”, como se antes ninguém fosse profissional. Embusteiro. O Regime Militar acabou. Intervenção militar? “Na minha opinião, jamais!” “O sistema político nacional tem de se aperfeiçoar sem a presença dos militares”. Esse é o caminho da plenitude democrática. Ou: “se cada vez que houver um problema institucional os militares intervierem, o sistema jamais vai evoluir para a democracia plena”. Eita caboclo democrata!

Objetivo: Servir no “Gabinete”.

 

1990 – 1995

“A FT 90 e as outras foram pro saco, então surgiu o...

Perfil: O “gente boa”.

Esteriótipo: Amigo de todo mundo, bom de papo light, festeiro, não pune ninguém, apaziguador, família bem constituída.

Para ser notado: Organiza festa junina no quartel ou no clube, churrasqueiro.

Pensamento: “Precisamos nos relacionar com o meio civil, militar tem de sair do Quartel...”

Objetivo: Voltar a servir na Presidência.

 

1995 – 2000

Com a FT 2000, agora vai... Novas perspectivas, vamos encarar o novo milênio!

Perfil: aí surgiu o “inteligente emocional”.

Esteriótipo: Sujeito comunicativo, espirituoso, festeiro, jogava tênis no Clube do SMU, ruim, mas jogava. Tocava muito mal um instrumento musical, palestrante de rolha, aviador, piloto de helicóptero ou motoqueiro nas horas vagas, pintor de quadros, humanista, amante de vinhos, conhecia todos os vinhos da adega do “Carrefour de Brasília”, enturmado no meio civil, uma evolução do “gente boa”.

Para ser notado: ajudava nas missas, cantava ou tocava nas reuniões sociais, participava da diretoria dos círculos militares. Dançarino nas festas, cantor e metido a gourmet. Dava recepções, jantares no Ap sintecado por ele na SQN 103.

Pensamento: “É importante fazer “network”, sermos multifacetados”.

Objetivo: Participar de uma Missão de Paz, depois de jogar tênis com o Comandante do EB no SMU.

 

2000 – 2003

Vamos viajar...

Perfil: O poliglota.

Esteriótipo: humanista, intelectualizado, normalmente habilitado em três línguas, o português, o portunhol e o inglês do CEP. Alguns, mais ousados, de visão larga, falando “russo” e “mandarim” (chinês). Normalmente ostentando um distintivo de Missão de Paz, com muita estória pra contar. Leitor assíduo da “Military Review”.

Para ser notado: escreve artigo nas revistas militares sobre as suas experiências e desfila pelas Unidades com a boina azul da ONU e aquele cachecol azul... A glória seria ter um artigo publicado na Military Review.

Pensamento: Estamos num mundo globalizado, temos que “interagir” com outros Exércitos, viajar, “abrir a cabeça” e nos preocupar com os aspectos humanos e sociais da Instituição e do País. Temos de contribuir para o resgate social da Nação. O EB tem de participar. Eita caboclo humanista!

Objetivo: Inicialmente, “interagir”, só ele... Viajando pro exterior. Voltar como adido no País onde participou da Missão de Paz. Afinal, tem experiência, e, depois, comprar um Ap em Brasília, em Águas Claras.

 

2003 – 2010

Tá tudo dominado.

Perfil: Mudo.

Esteriótipo: Mudo.

Para ser notado: Mudo.

Pensamento: Mudo.

Objetivo: Ela, a PETROBRÁS.

 

2010 – 2015

A bruxa governando...

Perfil: Mudo.

Esteriótipo: Mudo.

Para ser notado: Mudo.

Pensamento: Mudo.

Objetivo: Uma boquinha na “PETROSAL” está de bom tamanho. Se chegou a 4 estrelas: mudo, aguardando uma boquinha no exterior ou no STM.

 

2015 – 2020 (Previsão de uma triste possibilidade)

O EB acabou. Oficiais e Sargentos aproveitados nos Ministérios como mão-de-obra não especializada na administração, nos almoxarifados e nos serviços gerais, faxina e limpeza. Os quartéis do litoral ocupados pela PETROBRÁS como bases de apoio, alguns transformados em “resorts” de turismo para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mediante licitações conduzidas pelos petistas. Os quartéis do interior desativados e cedidos a Força Nacional de Segurança e a Polícia Rodoviária Federal.

O governo conclui que são mais adestrados e melhor preparados para a segurança interna. Os Cadetes foram “lotados” na Polícia Rodoviária Federal, fizeram o curso obrigatório deles, “de três meses”, e já saíram ganhando R$ 5.300,00 por mês (valores de hoje!). Os quartéis na fronteira cedidos a Polícia Federal.

A AMAN virou Universidade Rural do Vale Paraíba (URVP). O complexo da Vila Militar foi cedido a ONG “Viva a Periferia”, os imóveis transformados em moradia popular solidária e os quartéis em “centros de cultura cidadã”, com aulas de capoeira, berimbau, pintura, música, pagode e tamborim. O centro de ballet e culinária ficou nas instalações do antigo REsC.

A Brigada Paraquedista, desativada, deu lugar a ONG “Legião das Minorias”, congregando os segmentos gays, lésbicas e assemelhados, numa corrente solidária, “dos que queriam e não podiam e os que podiam e não queriam”.

 

 

DNA: Deu positivo, Lula é o Pai do Mensalão!!!

Mensalão no STF:

 Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá,

Daniel Dantas, João Batista de Abreu,

Márcio Alaor de Araújo,

Ivan Guimarães, Ricardo Annes Guimarães,

Flávio Pentagna Guimarães,

Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira

e Dilma Rousseff, a "filha do mensalão"

 

Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:

O mensalão em 38 fotos

A cronologia do escândalo do mensalão

E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?

O Chefe, de Ivo Patarra

Planalto fez gestão para poupar Lulinha

Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13

Advogado de Jefferson diz que Lula era o chefe do mensalão

Procurador gaúcho responsabiliza Lula por mensalão

Nervos demais, Lula de menos no mensalão

As provas contra o BMG

MPF acusa Lula de improbidade por favorecer BMG

Ministério Público Federal entra com ação contra Lula

Lula e ex-ministro são acusados de favorecer Banco BMG

MPF/DF PEDE CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA

Ministério Público pede bloqueio dos bens de Lula

Banco do Brasil vai incorporar o deficitário Banco Popular

Os esquecidos do mensalão

Os segredos de Valério – Reinaldo Azevedo 

Carlinhos Cachoeira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Há seis anos, Cachoeira era personagem da CPI dos Bingos, a 'CPI do fim do mundo'

Cachoeira teria ligações com executivo da construtora Delta

Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente

Delta financiou a campanha presidencial de Dilma

Imagens de O Chefe Lula

 

Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina

Extraído da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):

Carlos Augusto de Almeida Ramos,[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.

O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula[3][4]

 

Veja o mensalão em história de quadrinhos:

Avenida Brasil: A novela do mensalão

Facool - História em quadrinhos relata a história do mensalão

Imagens de mensalão em história de quadrinhos

A História do Mensalão em Quadrinhos - YouTube

Angeli conta a História do Mensalão em Quadrinhos

Folha de S.Paulo conta bastidores do "mensalão" em quadrinhos

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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