Não há nova ortografia no Brasil. O tal acordo ortográfico, para viger, deveria ter sido ratificado por sete paíse. Dois não o ratificaram. Ele não vigora, jamais vigorou. No Brasil, com açodamento e precipitação, falou-se que a "nova" ortografia seria obrigatória de primeiro de janeiro de 2013 por diante, se, se, se o acordo estivesse ratificado. Ele não o foi.
Em fins de dezembro de 2012, o governo brasileiro prorrogou o início da obrigatoriedade da nova ortografia para 2016; até 2016, pode-se usar a ortografia que se usava até aqui; até 2016, a "nova" ortografia não é obrigatória.
Há dias, o governo brasileiro declarou que o (des)acordo necessita de ser aperfeiçoado, ou seja, não o ratificará. O Brasil não ratificará o acordo, bem como Angola não o ratifica. Portugal, ao que me consta, tenciona retirar-se dele até 2015.
As editoras afobaram-se em reimprimir tudo com a "nova" ortografia e faturar milhões. Agora, a "nova", que deveria ser certa, é errada. Errada.
Os livros sob a nova ortografia contêm ortografia inexistente, errada. Errada.
As editoras faturarão mais milhões, reimprimindo tudo outra vez, na ortografia certa, na única certa.
Idéia, tranqüilo, assembléia, epopéia, Barigüi, seqüestro. Acentos e trema.