Usina de Letras
Usina de Letras
111 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62486 )
Cartas ( 21336)
Contos (13274)
Cordel (10453)
Crônicas (22547)
Discursos (3241)
Ensaios - (10472)
Erótico (13578)
Frases (50875)
Humor (20083)
Infantil (5503)
Infanto Juvenil (4822)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140917)
Redação (3323)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2437)
Textos Jurídicos (1962)
Textos Religiosos/Sermões (6251)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->AS FORMIGAS, O CACHORRO E O TAMANDUÁ -- 30/09/2012 - 11:24 (ADhemyr Fortunatto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS FORMIGAS, O CACHORRO E O TAMANDUÁ

Publicado na Coluna do ADhemyr Fortunatto, do JORNAL NOTÍCIAS - SÃO PAULO - SP (www.jornalnoticias.com.br)

O homem chegou com um saquinho cheio de formigas no Posto de Saúde.
Procurou pelo Agente de Saúde. Vindo este, e não entendendo nada, ele levantou o saquinho cheio de formigas, e quis saber:
---Como faço pra acabar?
---Com o quê? --- Fez o moço, atônito.
---Com o cachorro, imbecil! --- Respondeu o cidadão, com o saco cheio de formigas.
---Bem... --- fez o confuso Atendente de Saúde. --- O senhor não deve maltratar os animais assim...
---O quê? O cachorro? --- Foi a vez de o cidadão querer saber.
---Bem... --- O Agente de Saúde não ia entendendo nada.
---Como faço pra amarrar?
---O cachorro? --- Aí perguntou o Atendente, já impaciente.
---Não, sua besta! Que cachorro? Quero saber como amarrar este saco pras formigas não saírem!...
---Mas, senhor, --- já vendo sua paciência indo a baixo, quis saber o Atendente do Posto --- o que mesmo o senhor quer aqui com essas formigas?
---Pro Tamanduá comer, ora! --- Pareceu ironizar o cidadão.
---Tamanduá, formigas, cachorro... O senhor ‘tá me tirando’, é?
---Chame o responsável por essa joça! --- Exigiu o cidadão.
Veio o Segurança; queria saber o que ocorria. Entrementes, tendo ouvido seu cargo, veio a Responsável pelo Posto:
---Pois não, senhor... Em que posso servi-lo?
---Servir-me o quê? Aqui não é boteco, nem a senhora é espetinho!
---Mas o que houve? --- Entreolhando-os.
---Este cidadão... --- ia dizendo o Agente de Saúde, que foi interrompido pelo homem --- este seu funcionário, dona, ao me ver com o meu modesto saco cheio de formigas, sugeriu que eu amarrasse o meu cachorro, e que passasse a criar um tamanduá em casa!!
---Adalberto!... --- Fez a Senhora, com ar de censura.
---Mas eu só... --- balbuciou o pobre Adalberto sem ter nem saber como explicar tudo aquilo...
---E ele se recusou a me orientar, dona, como exterminar as formigas lá de casa; essas formigas... --- e mostrando o saco.
---Estão todas aí?!.... --- Perguntou o sonso do Segurança, que até aqui se mantivera calado.
---Não!! --- Gritou o homem. --- Deixei um tanto lá em casa pro tamanduá comer!
Os três entreolharam-se, emudecidos...
---Mas e daí? --- Perguntou a Responsável pelo Posto, recuperando o autocontrole.
---Daí, senhora, que está difícil, né, acabar com as formigas. Se pelo menos o cachorro não fosse perseguido pelo tamanduá!
---Ah??... --- Fizeram os três, a um só tempo.
E o homem saiu irritado, sem olhar para trás. E sem dizer nada. Estava dito. Tudo... “Se eles não quiseram me atender...!”, só pensava ele, consigo mesmo...
ADhemyr Fortunatto
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui