foi um prazer renovado ter estado aí com vocês, juntamente com a Mônica, no início deste ano. Achei bom revê-lo bem de saúde e atento às coisas que se passam pelo mundo. Que cabeça iluminada você tem, Geraldo, quase sem sair de casa, mas sempre alerta e reflexivo. Sua memória, então é fantástica, ao recordar momentos que nos são tão caros. E quanto à Ana, que doçura de companheira você tem a felicidade de ter, pois além de manter a casa como um brinco, cuida tão bem do companheiro que tem, principalmente na área da alimentação...
E quanta saudade dos tempos em que íamos visitá-los aí no Barreiro. Você, empolgado com seu trabalho na Mannesmann, criando os filhos e nos dando tanta atenção como se fôssemos parentes próximos. E, para arrematar aquele delicioso almoço que só a Ana sabe fazer. Mônica tem-me dito que gostaria muito de experimentar essa maravilha culinária de que tanto tenho lhe falado.
Estou presentemente fazendo uma missão transitória de três meses num país exótico e distante do nosso, o Kuwait, país rico em petróleo no meio de um amplo deserto. Basta dizer que toda a água corrente consumida aqui é proveniente do mar, e dessalinizada, uma operação gigantesca. O calor que faz por esta época do ano chega em torno dos 40 graus, menos um pouco do que você já provou na lida com as lingoteiras da Mannesmann.
Quando voltar ao Brasil, vou fazer como a Isabel: dar um pulo aí para ver vocês, e ouvir esse papo gostoso sobre coisas presentes e passadas.