O assassinato do casal de PMs
Tenho recebido, ultimamente, algumas manifestações contestando a autoria do crime de que foi vítima um casal de policiais, uma das quais citando Druzio Varela.
Em primeiro lugar o tal de Druzio Varella é uma fraude, que começou como médico de penitenciária, sem nenhuma expressão, e que virou herói e gênio graças a ter escrito um livro defendendo a versão dos bandidos no famoso massacre do Carandiru. Livro este que os defensores dos direitos humanos dos criminosos transformaram em filme e usaram no julgamento coletivo dos policiais que cumpriram ordens para invadir o presídio e conter a rebelião. Ele tem aparecido muito, opinando sobre assuntos médicos variados, e não merece qualquer crédito, mesmo porque não tem experiência profissional nas áreas em que opina.
Ele está sendo tão cultuado que recentemente o fizeram apresentar um documentário sobre autismo, transtorno psiquiátrico que ele não conhece, e que ainda é muito controvertido, sendo que ele nem mesmo é psiquiatra e só há poucos anos deixou de ser um simples médico de presídio. .
A fibrose cística é uma doença sem cura, de natureza genética, que vai matar o paciente na infância ou ainda na juventude, embora os meios de prolongar a vida destes tenha sido razoavelmente aumentada face aos novos recursos terapêuticos. A vida deste tipo de paciente não é nada fácil. Que know how tem este sujeito para se pronunciar sobre um tema tão pouco conhecido ?
Eu entendo que o garoto matou seus pais porque os amava profundamente e queria continuar para sempre com eles.
E me permita citar o caso de uma família constituída de um casal e dois filhos, que viviam em paz e muito cheios de amor, que apareceu morta, recentemente. Eles recorreram ao suicídio coletivo porque estavam em dificuldades de emprego e sendo despejados por atraso em alugueis. Ele deixou escrito na parede que se sentia frustrado por não poder prover meios para sustentar a família.
Este não foi o primeiro caso de morte por amor, motivado por desespero e desejo de continuarem juntos ainda que na morte ou na vida pós morte, em que muitos crêem.
Os fatos foram apresentados na mídia, relatando as acertadas conclusões das criteriosas investigações policiais, baseadas em fatos e em cenas até filmadas por câmeras diversas. Porém, como é comum nestas situações, sempre há quem queira se promover contestando as verdades inquestionáveis.
Pedro Paulo
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