ODE A CARLOS AUGUSTO
Entre parentes e amigos aqui presentes seria desnecessário dizer alguma coisa sobre ele.
Mas, sua vida foi tão reta, tão luminosa, que justifica umas poucas palavras para exaltar seu exemplo de homem digno – pois não são muitos os que hoje em dia projetam uma sombra de bondade e honradez sobre seus semelhantes.
E nossa terra precisa muito disso, de pessoas com elevados padrões morais.
Tendo vivido entre poderosos, jamais foi um deles, pois sua índole modesta e parcimoniosa repelia a arrogância e o aproximava dos simples.
Por isso e por seu jeito cordial, sua afabilidade, o sorriso sempre acolhedor e a natureza bonachona, tudo explicava a amizade e o amor de quantos o conheceram.
Foi um homem inteiro, íntegro, que viveu sua vida de peito aberto, fazendo o que gostava – desde a prática do futebol, que jamais abandonou, ao banho de mar exagerado, ao trabalho competente e dedicado, à devoção à família e amigos.
Cada um de nós irá se lembrar dele, de Carlos Augusto Vilalva Negreiros Falcão, de um modo todo particular, em razão da forma como nos afetava, mas as lembranças dos fatos pessoais terão presente sua grandeza, seus gestos magnânimos, sua excepcional condição humana.
E levaremos essas recordações conosco até o último dia de nossas vidas...
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(Para ser lida durante a missa de 7° dia, em 16.06.2000)
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