Um velho caipira levantava todos os dias cedinho e saía para trabalhar. No caminho da roça, passava por uma ponte, onde jogava um pouco de fubá para cevar os peixes, para que à tarde pudesse pescar a mistura da janta.
Fizera isso a vida inteira e pretendia faze-lo até o fim.
Um dia porém, mudou para vizinhança um tal de Zael, que tinha três pestinhas em idade de fazer arte e o Sr. Albino, que não gostava muito de crianças continuou sua rotina sem dar a mínima para os moleques que viviam fazendo arte pelos pastos.
Certo dia porém, um dos trê moleques, passando pela ponte meio apertado resolveu cagar ali mesmo e baixando as calças, virou a bunda para a água e mandou barro, causando o maior alvoroço entre os peixes que disputaram a merda a tapas.
O alvoroço dos peixes agradou tanto ao menino que ele resolveu contar aos irmãos que resolveram também cagarem na tal ponte; e daquele dia em diante; todos os dias, depois que o velho passava com o fubá, os moleques corriam com a merda e assim foi por mais de um mês.
Um dia o velho chegou em casa todo feliz por causa de um grande peixe que havia pescado: __O maior de todos!__ dizia contente. Sua mulher então, rapidamente pegou o peixe e foi limpa-lo, como sempre fazia, desde sempre.
De repente a casa foi invadida por um mau cheiro insuportável e a velha quase pôs as tripas para fora. O velho correu para ver o que acontecia e deparou com o peixe todo cheio de merda em cima da mesa.
__Moleques filho da puta! __esbravejou encolerizado__Eu vou tapar o cú deles com sabugo de milho seco! Juro que vou!
Depois de passada a raiva, viu que a melhor solução seria procurar o pai dos garotos, mas como o mesmo era um sonso e provavelmente nada faria para resolver a situação, resolveu tomar suas próprias providências e no dia seguinte pegou um pouco de palha seca, amarrou-as na ponta de um cabo de vassoura, embebeu-as com gasolina e rumou para a ponte onde escondeu debaixo da mesma e ficou esperando pelos danados.
Cerca de meia hora depois os pirralhos apareceram por lá. Pararam sobre a ponte, olharam para os lados e então baixaram as calças e colocaram as bundas brancas sobre as águas, onde os peixinhos já esperavam ansiosos.
O velho esperou um pouco e quando percebeu que estavam prestes a fazerem a cagada, riscou o fósforo, colocou fogo na palha e quando os meninos estavam quase cagando sentiram as chamas queimando suas bundas brancas...
Foi uma correria só. A distância de quase um quilometro eles cobriram em menos de minuto, sem olharem para trás e cagando nas pernas o equivalente a um mês.
Só se via moleques varando cerca com a bunda queimada e as pernas cheia de bosta.
__O que foi aquilo? __perguntou afinal um deles, ainda correndo.
__Sei lá! __respondeu outro__Deve ter algum peixe-dragão morando debaixo daquela ponte!
E correram, correram, correram.
Enquanto corriam para um lado, o Sr. Albino caminhava para o outro, com a cueca cheia de merda, pois havia cagado na roupa de tanto de tanto rir dos pirralhos.
Foi um dia e tanto e no final das contas, quem mais saiu perdendo foram os peixes que ficaram sem a merda que gostavam tanto.
