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Cartas-->João Figueiredo, Havelange e a Copa -- 01/07/2013 - 14:00 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

João Figueiredo, Havelange e a Copa. 

PALAVRAS DO FILHO DO PRESIDENTE JOAO FIGUEIREDO

Célio, de repente hoje eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta estória, que está abaixo.  Como você sabe, sou, evidentemente, talvez o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu governo.  Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a lhe dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro. Até porque, veja você, calhou de eu estar presente no mencionado encontro.

 Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto ao Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. Soube que o "Velho" estava reunido com o Havellange, no gabinete da residência. Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço.  "- João e João ? Esta reunião eu tenho que respeitar !", brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havellange sempre teve o hábito de beijar os amigos).

 Ia, logicamente, me retirar, mas Papai me deixou à vontade: "- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora".  Fui logo sacaneando : "- E ele já descobriu um jeito de salvar o Fluminense ?" (risos - os dois, tricolores roxos)., "- Ainda não, mas vamos chegar lá. Estamos conversando sobre Copa do Mundo  ..." E deu-se então o diálogo, do qual o trecho que está contido no texto fez parte, realmente.

 O Velho não concordava que o país dispendesse quase 1 bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da FIFA, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional - taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot -  agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento. 

 Para se ter uma idéia: produzíamos apenas, em 1979 (quando houve o segundo "oil shock") 164.000 barris de petróleo por dia, contra uma demanda de 1,2 milhões. Um forte investimento nos programas de prospecção e mudança no perfil do refino, associado à criação e implementação do Proácool, permitiu que em 1985 se atingisse uma produção de 640.000 barris/dia , fora a triplicação das reservas cubadas de gás, e ainda tivéssemos grande parte da bacia de Campos instalada (o que, sem medo de falar bobagem, até hoje garante o abastecimento do nosso carro ou o óleo diesel do nosso busão.) 

 Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes : várias hidrelétricas, começando por Itaipu - até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, etc, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras - que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos - graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa "Plante que o João garante"; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária - a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs : Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino ; e, o que não vejo ninguém da mídia mencionar (até porque não lhes interessa) : a construção de 2.400.000 casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais do que a soma de todos os outros governos (?!) que sucederam. Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. Em resumo : naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país.  Daí não ter havido condições de se fazer a Copa de 1986.

 O mais engraçado foi no dia seguinte : Delfim era muito ligado ao então presidente da CBF (ou ainda era CBD ?), Giulitte Coutinho, que, lógico, tinha todo o interesse em trazer aquela Copa para o Brasil. No despacho, Delfim foi logo colocando: - "Presidente, trago aqui os números globais de custo para fazermos a Copa, blá, blá, vai dar entre uns 300 a 500 milhões de dólares, blá, blá ..."  

 O Velho, que já havia pedido ao SNI para preparar um estudo acurado, cortou sumariamente : -"Não é isso não, Delfim, você está enganado, iria custar isto, mais isto, mais aquilo ... e pode esquecer porque nós não vamos entrar nesta fria !" 

 Mas, para concluir, já falando do presente : o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a cabeça do iceberg ... Só chamando um Aiatolá para dar jeito, mesmo. 

 Grande abraço, P Fig  2013/6/20

 Flávio Rizzo <flaviorizzo@globo.com>    19/06/13 - O dia em que João Figueiredo mandou Havelange enfiar a Copa onde ele quisesse!   Recebido por e-mail
Sempre foi autentico....falava na cara o que pensava.......saudades !!
O dia em que João Figueiredo mandou Havelange enfiar a Copa onde ele quisesse!
Texto do jornalista Rodrigo Araújo"
O Havelange ofereceu a Copa do Mundo no Brasil e o “delicado” presidente lhe respondeu: “Vc conhece uma favela do Rio de Janeiro? Vc já viu a seca do nordeste? E vc acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?”. 
Esse governo atual esdrúxulo e despreparado está gastando oceanos e não rios de dinheiro para construir estádios inúteis e nada de infra estrutura. Educação pra quê? Nem eles têm, como podem oferecer ao povo? E, o mais nojento é o tanto que os petistas e comunistas do PC do B estão ricos. 
Pra mim, a Copa será a 1ª grande desgraça do Brasil no século 21. Vamos levar uns 20 anos pra recuperar do prejuízo causado nos dois últimos anos, com essas obras mirabolantes. A farra dos governantes, dirigentes e empreiteiros. Uma lástima.
Se gastam bilhões para um eventozinho da FIFA, que ganhou antipatia geral, e dura um mês, imagine quanto deveriam gastar em infra estrutura, educação, saúde e segurança para o povo que vai passar a vida toda aqui?

Compartilhem ao máximo, O PAIS AGRADECE !!!  

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

 

Escracho

""

O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:

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