Claro ... Quem quer deveras apreciar a verdadeira arte, há múltiplos sites onde se extasiar.
Evidentemente, não me iludo quanto às minhas limitações, no que quer que seja. E as tenho aos milhares... Caramba!
Tentei fazer pintura, desisti; violão, desisti; piano... Queria, simplesmente, sair tocando num passe de mágica, sem apreender aquela complexidade de notas... Argh!
E assim foi com o balet, jaz, etc. etc.
Mas as letras, não...
Afeiçoei-me a elas, talvez por dom natural, e, mais tarde,
por influência de meu avô
que era um sonhador de mão-cheia. Tão diferente de meu pai. Este só pensava se teríamos o que comer no dia seguinte.
Raramente enxergava a beleza de uma flor.
E dizer que há tempo atrás eu era totalmente resistível à era do “homem-máquina”... Agora vejo que não é bem assim. Se o homem, no controle da máquina, não se deixar enfeitiçar por ela.
Ufa!
Teria tanto que dizer sobre o tema; mas o dever me chama. Tenho um Projeto de Leitura a desenvolver. Preciso motivar o grupo que depende de minha orientação pedagógica.
Torre acaba de me dar umas “dicas” da arte mecânica, mas só poderei desenvolvê-las amanhã.
Em criança, meu pai não nos dava muitos brinquedos; dizia que era dinheiro jogado fora.
Será que é por isso, que eu resolvi, na meia-idade, brincar de boneca?
Talvez.
Artista de meia-pataca... Kikiki!
Pássaro de Arribação
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