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Artigos-->Dedo por dedo II -- 26/01/2004 - 01:25 (Lilian Franco Cano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo sempre acaba em samba no Brasil. Para compensar o “incômodo” pelo qual passam os americanos quando de sua identificação, o Rio de Janeiro ofereceu a estes turistas uma amostra grátis de nosso samba e mulatas em biquínis minúsculos, além de presentinhos. Uma saída bem diplomática. E o que recebemos em troca? Um dedo obsceno bem no meio da cara. Um belo agradecimento, por sinal.

Nosso presidente pediu ao presidente americano que isentasse os brasileiros de visto para entrar nos EUA. Bush disse que pensaria a respeito. E por que não nos conceder esse privilégio? Todos os anos milhares de brasileiros despejam seus suados dólares na economia americana, mesmo correndo o risco de um avião cair em suas cabeças. Também, todos os anos, muitos brasileiros entram nos EUA de forma não convencional, por assim dizer. Oferecendo mão-de-obra barata, livre de impostos, ajudando a economia americana a crescer cada vez mais. E o que eles nos dão em troca? Tarifas protecionistas, humilhação na hora de conseguir um visto, humilhação na chegada (revistas e até deportação). E nós damos a eles samba, mulatas, uma amostra grátis de nosso carnaval. Mas isso é marketing, para que voltem no carnaval e gastem cada vez mais dinheiro.

Nossos passaportes são facilmente falsificáveis, nossas fronteiras desprotegidas, temos uma grande diversidade racial, qualquer um pode se passar por brasileiro. E claro isso nos causa problemas. Mas também somos um povo cordial, que recebe todo mundo de braços abertos e convivemos em plena harmonia: brancos, negros, judeus, árabes, asiáticos. Todos na maior paz.

Mas é com sambinha, presentes e dedos indecentes que vamos resolver esse “problema diplomático” entre os dois países. Somos povos civilizados e há maneiras mais civilizadas de se resolver o assunto.



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