As reformas são questões de urgência para o Brasil, especialmente a da Previdência. Já faz algum tempo que a reforma transita entre a Câmara e o Senado e nada acontece. Há algumas semanas o presidente Lula pediu aos nossos Congressistas que tratassem do assunto com carinho, mas até agora nada.
A reforma da Previdência é de extrema urgência, já que o sistema já entrou em colapso. Ele já não se paga mais. Aposentadorias milionárias e fraudulentas causam um rombo enorme, mas não maior do que o causado pelos pensionistas que ganham por volta de um salário mínimo.
Tal situação não ocorre apenas no Brasil. Vários países da Europa também estão tendo problemas com seus sistemas previdenciários, como a França, por exemplo, onde a proposta para a idade mínima para se aposentar passa dos 70 anos. A questão é: se vivemos mais, por que não trabalharmos mais?
Hoje o Brasil já não é um país de jovens como a alguns anos. É o preço que se paga pelo desenvolvimento. Quando a Previdência foi criada, o número de trabalhadores ativos, aqueles que contribuem, era maior do que o dos pensionistas. Hoje, o quadro é bem diferente. O número de pensionistas é bem maior que o número de trabalhadores na ativa, aqueles que contribuem. Se a situação continuar assim por muito mais tempo, o sistema vai quebrar de vez.
Reformar é preciso. Basta que nossos legisladores tomem consciência disso, parem de procurar pêlo em ovo e comecem a agir de uma vez por todas. Que se entendam de uma vez por todas e parem de ficar igual a sapo pulando de um lado para o outro. Se a proposta não agrada a todos, que sentem e conversem como gente civilizada, entrem num acordo e resolvam de uma vez por todas essa questão que é primordial para o país.
