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Cartas-->Morte do estudante Edson Luís: Carta ao jornal O Dia Online -- 01/04/2013 - 12:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Brasília, 1º de abril de 2013.

Prezado editor de O Dia Online,

Uma mentira repetida mil vezes se torna verdade incontestável.

O Dia Online, em 31 de março de 2013, publicou uma dessas mentiras que, de tão repetidas, por décadas a fio, se tornou um dogma brasileiro.

Trata-se de parte da reportagem "Noite que durou décadas faz 49 anos sem deixar saudade", de autoria de Lucio Natalicio. No início do texto, Natalicio escreve: "No Rio, o estudante secundarista Edson Luís foi morto com um tiro no peito pela Polícia Milita em 28 de março de 1968, durante uma operação da repressão no Calabouço, restaurante dos estudantes que virou um dos focos de resistência contra o regime militar".

O historiador Carlos Ilich Santos Azambuja, no texto "A parcialidade escancarada", publicado no site Mídia Sem Máscara em 12 de dezembro de 2002, disponível no endereço http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=15225&cat=Artigos, afirma que foi testemunha ocular do fato ocorrido no Calabouço e que quem matou Edson Luís não foi a Polícia Militar, mas um estudante e militante do PCB, cujo nome tem as iniciais ACFPP.

No dia 22 de novembro de 2012, depois de eu solicitar ao Azambuja se ele poderia me informar o nome completo do assassino do estudante, por meio de e-mail ele afirmou textualmente o seguinte: “O nome do cara do qual eu escrevi apenas as iniciais é ANTONIO CARLOS FARIA PINTO PEIXOTO, na época militante do PCB. Faleceu em 15 de Julho de 2012”.

Este fato, de valor histórico, foi levado por mim ao conhecimento do Ouvidor da Comissão Nacional da Verdade no dia 21 de dezembro de 2012 - cfr. "A voz do Ouvidor da Comissão Nacional da Verdade", disponível no endereço http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13706-a-voz-do-ouvidor-da-comissao-nacional-da-verdade.html. Não recebi nenhum tipo de resposta da Comissão.

No dia 11 de janeiro de 2013, eu enviei outra mensagem à Comissão da Verdade, sendo mais incisivo a respeito do verdadeiro assassino de Edson Luís - cfr. o texto "CNV não quer apurar a morte de Edson Luís", disponível no endereço http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13767-cnv-nao-quer-apurar-a-morte-de-edson-luis.html. Mais uma vez, a resposta foi um retumbante silêncio.

Para resgatar a Verdade, solicito que esse jornal publique o teor da presente mensagem, de modo que não haja mais dúvidas a respeito do verdadeiro assassino de Edson Luís.

Por último, informo que eu não sou contra a apuração dos fatos históricos. A Verdade deve prevalecer sempre, doa a quem doer. Sou contra a parcialidade da Comissão da Verdade (por isso eu a chamo de Comissão da Mentira e seus membros de “comissários do povo bolcheniquim”), pelo fato de os 7 integrantes, por conta própria, por meio de uma simples Resolução, limitarem seu trabalho, de modo que apenas agentes do Estado que combateram o terrorismo nas décadas de 1960 e 70 sejam investigados, deixando de fora os terroristas, assassinos, sequestradores e assaltantes de bancos: "Art. 1º - À Comissão Nacional da Verdade cabe examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado." - cfr. http://lex.com.br/legis_23758839_RESOLUCAO_N_2_DE_20_DE_AGOSTO_DE_2012.aspx.

Essa Resolução foi um verdadeiro golpe dos comissários bolcheniquins contra a Lei 12.528, de 18/11/2012, que criou a Comissão Nacional da Verdade, onde se lê textualmente o seguinte: "Art. 1o É criada, no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, a Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional."

O texto é claro ao afirmar que TODAS as violações de direitos humanos no período considerado (1946 a 1988) devem ser investigadas, não apenas os crimes porventura cometidos por militares e civis que combateram os terroristas depois de 1964. O que a dita Comissão da Verdade está fazendo é deturpar a História recente do Brasil, ao apresentar os terroristas como seres angelicais, que teriam sido seviciados e torturados, e aqueles que combateram os comunistas como cínicos torturadores.

Ora, se a Comissão Nacional da Verdade quisesse fazer justiça ao nome utilizado, "da Verdade", deveria apurar todos crimes cometidos, de um lado e de outro, não apenas os dos agentes do Estado. Convém lembrar aos bolcheniquins que terrorismo também é crime hediondo, não apenas a tortura. Para começar, por que os comissários bolcheniquins não apuram os crimes cometidos por Dilma Rousseff e seu grupo terrorista VAR-Palmares, responsável pelo assassinato da sentinela do Exército Máro Kozel Filho? Se os comissários do povo bolcheniquim fossem realmente sérios, deveriam apurar quem foi o verdadeiro assassino de Edson Luís. Eu me nego a acreditar que o assassino foi um integrante da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O que a PMRJ tem a dizer sobre o assunto?

Atenciosamente,

Félix Maier

P.S.: Para quem não entendeu o significado do neologismo “bolcheniquim”, lembro que se trata de “bolchevique tupiniquim”.

 

 

Noite que durou décadas faz 49 anos sem deixar saudade

http://odia.ig.com.br/portal/rio/noite-que-durou-d%C3%A9cadas-faz-49-anos-sem-deixar-saudade-1.566611

POR Lucio Natalicio

Rio -  Com o golpe desferido contra o governo João Goulart na chamada “noite dos generais”, em 31 de março de 1964 — há exatos 49 anos —, o Brasil começou a viver décadas de chumbo. Goulart foi deposto, e as instituições democráticas mergulharam na escuridão. Jornalistas foram perseguidos, torturados e até assassinados. Foi o que aconteceu com Vladmir Herzog, em 1974, nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo. No Rio, o estudante secundarista Edson Luís foi morto com um tiro no peito pela Polícia Militar em 28 de março de 1968, durante uma operação da repressão no Calabouço, restaurante dos estudantes que virou um dos focos de resistência contra o regime militar.

Da esq. para a dir, Alfredo Sirkis, Chico Mendes, Carlos Minc e o índio Macsuara durante passeata ecológica | Foto: Ivone Perez
Da esq. para a dir, Alfredo Sirkis, Chico Mendes, Carlos Minc e o índio Macsuara durante passeata ecológica | Foto: Ivone Perez

Todos aqueles que eram contra a ditadura foram vítimas do crivo dos militares. Foi criada a resistência, e muitos militantes de organizações de esquerda pegaram em armas. Guerrilheiros foram mortos pela força da repressão. Artistas perseguidos tiveram que partir para o exílio, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, entre outros.

O DIA escolheu três personagens que viveram na pele os anos de sombra. Fernando Gabeira, Carlos Minc e Alfredo Sirkis contam o horror que vivenciaram nos porões. A luta contra a ditadura (1964-1985) não foi em vão. A anistia e a eleição direta para presidente, depois de anos de enfrentamentos, consolidaram a democracia. A liberdade que hoje respiramos foi conquistada com sangue, suor e lágrimas.

“Respirando o ar da democracia”

Aos 16 anos, estudante secundarista, pegou em armas contra o golpe. Lembra-se das mortes e da tortura na ditadura, como a da presidente Dilma Rousseff, e diz não guardar rancor porque a luta não foi em vão: “Hoje estamos respirando o ar da liberdade e da democracia”.

Minc participou da marcha dos 100 mil e do enterro do estudante Edson Luís, morto pela PM. Ficou preso na Ilha Grande por um ano e, ao deixar o país, passou por Argélia e Portugal, onde fez mestrado. Os marcos da vitória, segundo ele, foram a anistia e a retomada da eleição direta.

CARLOS MINC, Secretário estadual do Ambiente, 61 anos
 

Como cenas de um filme antigo

“Hoje, os anos de chumbo são como cenas de filme antigo, histórias desbotadas, quase implausíveis. Sinto-me anos-luz do guerrilheiro Felipe, com seus 19 anos, sua revolta e pulsão de ser herói, viver a aventura da geração que depois, como disse Alex Polari, cortou-se com cacos de sonho. Não me desconforta esse passado, e não me enaltece.

Tive a tríplice felicidade de sobreviver, não ter sido capturado, seviciado e não ter matado. A ventura de ser um guerrilheiro sortudo com um tardio sentido de realidade, que me permitiu escapar e deixou cicatrizes relativamente brandas”.

ALFREDO SIRKIS, Deputado federal, 62 anos

“Sequestro salvou 41 companheiros”

Aos 23 anos, Fernando Gabeira começou a trabalhar no ‘Jornal do Brasil’ e nunca desistiu de combater o golpe. Foi de uma dissidência do PCB e do MR-8. Após o AI-5, de 68, fundou o ‘Resistência’ numa casa em Santa Teresa, depois usada como cativeiro do embaixador americano que seu grupo sequestrou.

“Eu cedi apenas a casa para abrigar o embaixador”, lembra. Baleado e preso em São Paulo, foi levado para a Ilha Grande e libertado, com outros, em troca da soltura do embaixador alemão. “O sequestro do embaixador salvou 41 companheiros de serem mortos nos porões”, lembra. Gabeira viveu no exterior até a anistia.

FERNANDO GABEIRA, Jornalista, 72 anos

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

Usina de Letras

 

Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA NO BRASIL:

Por Reinaldo Azevedo - Blog da revista Veja

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 1

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 2
TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 3

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 4

 

Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em

http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html

 

Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra

Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro

Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 – Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva

Faça o download do ORVIL – Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf

(já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)

 

Ainda:

 

A nação que se salvou a si mesma

Artigo especial escaneado da Revista Reader's Digest de Novembro de 1964

Clarence W. Hall - Redator do The Reader's Digest

http://www.club33.com.br/v3/us/arquivos/A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20Que%20Se%20Salvou%20a%20Si%20Mesma.pdf

 

Os discursos de celebração da Revolução de 1964

Artigo de Lucileide Costa Cardoso (2011)

http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n62/a08v31n62.pdf

 

A nação que se salvou a si mesma

Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974)

Dissertação de Janaina Martins Cordeiro (2008)

http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/6/TDE-2009-03-16T130859Z-1881/Publico/Dissert-2008_CORDEIRO_Janaina_Martins-S.pdf

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

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