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Cartas-->DESPEDIDA FINAL! -- 26/03/2013 - 17:28 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

DESPEDIDA FINAL!

 

Posso falar do meu amor...pois ele sempre fora de renúncia, espera e aceitação. O resto eu não sei e acho que nem quero saber mais!

Pude resistir a um tanto de dissabores, mas foi necessário!... sofrimento é isto, pois outro tipo de sentimento é mero capricho!.... a zona de conforto não possibilita ninguém se testar no verdadeiro sofrimento!

A solidão ensina, embora nos deixa marcados para sempre!

A fome de todas as nuances e a falta de muitas coisas nos assinala com marcas muito profundas e sangráveis por que o amor não sacia estes males.

A espera cria fantasmas, os excessos de toda a natureza, inclusive, o tudo nos alicia para as inverdades, tanto o menos quanto o mais são expressivos contaminantes para os desencontros.

Vou me lembrar das noites intermináveis porque elas me fizeram crescer na resiliência, mas vou lembrar-me de quem não pode surgir para acenar com um sinal de luz quando os meus olhos choravam por falta de esperança e de vontade de seguir.

Vou lembrar-me de tudo sim, mas vou riscar o que me maltrata a alma numa instabilidade sem descrição.

Sou gente, tenho coração e tenho alma, felizmente ou até infelizmente, mas vou relembrar de tudo isso e vou anotar cada gesto de desdém, vou grifar cada sofrimento que pude sentir pela falta de amor e tenho certeza que vou voar, por que aprendi a sobreviver com o nada... adoeci muitas vezes, bem sei.... mas fui curado por Ele e sei que algo melhor está reservado para os meus dias e, depois do nada, qualquer coisa é melhor do que o amor que nunca tive e, apenas, foi emprestado para dividir no meio às culpas e às desculpas!... amor trocado pelas mentiras e insatisfações pessoais que para mim é um lixo existencial.

Amor que tem preço! Preço sem paga!... amor de conceito.

Não sei sobre um tanto de coisas, embora eu as suponha, mas não quero mais saber de nada além deste dia que recebi como empréstimo, principalmente, quando tenho para onde seguir e a quem recorrer, então, imagino sempre ao perceber que uma porta se fecha que outras irão se abrir.

Você não é minha culpa e jamais será a minha desculpa e, por isso, não serei, também, a sua. Enfim, percebo que o equívoco sempre fora meu e, sinceramente, não sei se você seria capaz de se enxergar com os olhos da sua alma para perceber o estado letárgico da sua vida – como uma areia movediça.

Cuide-se, pois acho que a preocupação deve ser com a sua vida mesmo.

O porto de saida é o mesmo da chegada.

Ser não é ter e o ter não dá essência, pois tudo é empréstimo.

Não me fale de amor, pois além de ter a certeza que você não acredita nele!... este tipo de amor não está na minha alma.

Amor de luxo, mas que luxo se a sua tristeza está em cada gesto e em cada fuga?

Outros andarilhos irão surgir por que a sua alegria (?) é temporária e o que sempre recebeu não te completa, sempre haverá um vazio em sua alma.

O TER não preenche a alma e pode apenas suprir demandas imediatas.

Cada um deve ser feliz do seu jeito, pois todos nós merecemos ser felizes, inclusive, você, então, seja feliz do seu modo.

Oro para que consiga ser feliz o resto da sua vida deste jeito e enquanto houver o que supre esta suposta alegria provendo, sobretudo, a oferenda daquilo que possa ofuscar esta cegueira existencial.

Não haverá mais tempo para nós.

O nosso tempo foi agora e fiz a minha parte, inclusive, para dizer que não farei mais parte deste enredo lamentável de desencontro.

Poeta Balsa Melo

26.03.13

Brasília – DF

 

 

 

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