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cronicas-->Assim nascem os touros -- 31/07/2001 - 09:57 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fala aí toraiada! Já dizia o experiente repórter político, morador das terras de
Jacuba para todos os seus companheiros e integrantes de redação, que na ocasião era constituída pela maioria por velhas "raposas" do jornalismo regional, tamanha a destreza, competência e credibilidade junto a outros meios de comunicação. O chamamento não se deve apenas ao corpo de repórteres, mas a parte de fotografia, edição e principalmente na área da ilustração, sendo este funcionário uma das peças mais comentadas e analisadas, principalmente no período de fechamento do jornal. O papo informal nesta redação é
diferente em todos os sentidos, possíveis e imagináveis, por todos aqueles que já passaram por uma redação tradicional, onde o estresse e as cobranças são permanentemente lembrados pelos famosos "donos dos porcos", uma gíria utilizada nas terras de Rebouças,para destacar o dono do veículo de comunicação.
Nos papos e nas famosas sessões baixarias rolava de tudo um pouco, mas uma palavra era constantemente utilizadas pelos companheiros de redação - touro e suas derivações - touro, toreco, toraiada, nelore, ou simplesmente toro. Foi a partir dessas derivações e pela constància em seus chamamentos, a Comissão de Assuntos Inoperantes (CAI) da redação foi requerida com certa urgência. Como a redação do jornal de Rebouças já é enxuta, todos os repórteres e chefia foram convocados. Nesta convocação apareceram três pessoas, que por questões éticas, vou citar apenas como Touro Mor, Toreco I e Toreco II. Em um primeiro levantamento, a comissão analisou a tauromaquia ou uma possível ligação entre os membros da redação com este belo animal, que é venerado nas famosas touradas de Madrid.
Da analise preliminar, a comissão chegou em um consenso: nada foi localizado para realizar tamanha influência. Outra hipótese foi levantada, com relação aos possíveis "chifres" que os integrantes da redação poderiam ter recebidos em um dos tantos envolvimentos amorosos ao longo dos anos. Esta hipótese também caiu por terra, já que em primeiro lugar, ninguém se sente traído e em segundo, ninguém recebe chifres, as pessoas é que insiste em colocar na cabeça dos outros, dizia o Touro Mor. Com essas discussões em pauta e o jornal pegando fogo na boca da edição, surgiu a grande pergunta que insiste em não ter resposta até hoje: Como nasce os touros?
Para responder esta pergunta, muita analise deverá ser feita, tamanha complexidade da bendita indagação. Como a Comissão de Assuntos Inoperantes é formada por jornalistas e expressões de outros não significam nada, vale ressaltar apenas uma afirmação de um cartunista, cuja identidade merecer ser preservada e só informaremos a sua inicial, Fábio Jota, como sendo a grande berlinda nesta história - "Os touros nascem no parto de uma vaca...", dizia ele tomando café com o canto da boca. A partir de então, achamos por bem dar com o caso encerrado, tamanha dificuldade e por se tratar de um assunto essencialmente delicado. Como dizia o velho sábio Geraldino, chifres e touros não se medem pelo tamanho do berrante.

Mastró Figueira de Athayde é cronista e locutor de rodeios

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