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Discursos-->Dizer... Sem dizer... -- 01/05/2005 - 21:06 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Há coisas
Que a gente não consegue esquecer
Outras
Não sabe dizer...

Apenas um olhar
Um ou outro gesto
Um suspiro lânguido

Um arrepio
Um soluço
Fazem expor
Nossos sentimentos...





Maio
Mês das mães...
Mês de Maria,
Mãe Bendita!
































Ainda menina... E isso já faz um longo tempo... Lembro-me que fazia vãs tentativas de pegar, nas mãos, uma borboleta. Nunca consegui. Queria muito que pousasse, e sentisse o quanto eu a admirava... Não obtendo sucesso com as borboletas, voltei-me para as flores. Estas, sim: deixavam tocar-se, acariciar-se... Às vezes, até as colhia para colocar num jarro. Minha mão, porém, inexperiente, acabava por massacrá-las. Morria de pena pelo estrago. Minha mente nunca aceitou que tivesse feito aquilo. Seguia, netão, caminho, pelo jardim, como se nada houvesse feito de mal. O que era a pura verdade, por não ter, ainda, uma coordenação motora apropriada...

Pus-me a refletir sobre isso reportando-me à fase adulta. E vi que "não é preciso ser criança para massacrarmos quem amamos". Creio mesmo que, no fundo, temos uma pitada de sadismo mesmo que em pequena escala... Dessa forma, acabamos por causar certo sofrimemto às pessoas. Entendo que se não fossem esses altos e baixos no relacionamento com pessoas e coisas, a vida seguiria de forma muito "linear"... Sem graça até. Volto aqui a uma citação que já fiz em outro texto, sobre o silêncio entre as notas musicais. É uma parada de perfeição. acredite! Já imaginaram uma melodia sem ritmo? Isso mesmo. Seria enfadonha!

Reitero aqui o caso de "minha doce borboleta"... Se ela se deixasse apanhar, eu não estaria aqui escrevendo sobre ela, nesta relembrança tão grata que reportou à ternura de minha infância livre, entre flores, borboletas, animais e paisagens de toda espécie... Poder-se-ia dizer que tocava a felicidade com as mãos e nem mesmo sabia disso... Mas sei hoje. E isso já enfeita minha vida de cores e aromas silvestres. Ah... Se as pessoas soubessem ser como elas... Alguns se aproximam. Por isso, meu olhar vive de aromas cheio, e o ar de felicidade faz morada constante numa das covas de meu semblante, quase sempre sorridente e demonstrando otimismo em relação à vida... Quero que assim seja, sempre!



Estou meio perdida no tema "saudade"... É que ando adoentada, com uma crise descomunal de rinite alérgica. Cansada de ficar na cama fazendo nebulização, vim pra cá conversar um pouco com quem quiser me ler... Ontem, recebi e-mail, pelo "fale com o autor", de um poeta brasileiro residente em Dakota do sul, lá nos longes dos Staties. Emocionei-me com seu comentário sobre minha carta "A um Poeta", onde eu escrevo sobre a falta de um simples pássaro neste mundo multicor... Ele me relatou sobre o frio intenso e os jardins soterrados pela neve. Creio que Mister "X" (chamo-o assim, pois não pedi permissão para divulgar-lhe o nome)conseguiu ouvir o chilrrear de algum pássaro, apesar da neve intensa. Quem sabe? Na imaginação, tudo podemos...

Outra coisa interessante que me veio à lembrança foi quando nos idos tempos em que lecionava para o Ensino Fundamental. Eu gostava de açoitar a criatividade de meus alunos, na Interpretação de Textos. Lembro-me uma vez em que colei no quadro a imagem do Pequeno Príncipe. Essa da réplica acima, perguntando a um deles que frase daria para a gravura. Ele, então, disse sem titubear: "Eu diria, professora, que o Principezinho está "no mato sem cachorro"... Eu ainda balbuciei algo como: "mas o cachorro dele era uma rosa e ele estava pensando em abandoná-la"... Calei-me. Talvez, naquela idade, ele nem entendesse nada sobre rosas... Mas, na resposta prática, demonstrou uma boa interpretação para o que via: a solidão, o que lhe rendeu alguns pontinhos... Desnecessário deizer que, naquele momento, inseri o interesse pela leitura do livro. Tempo abençoado aquele!








Menos do que você gostaria. E mais do que você espera.
















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