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Cartas-->Amazônia, paixão mundial, por coronel Ernesto Caruso -- 19/03/2013 - 12:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

http://www.jornaldapaulista.com.br/site/page.php?key=3690

Amazônia, paixão mundial

Ernesto Caruso

Quando as nações imperialistas perdem suas colônias e ficam ávidas de matérias-primas, voltam-se para os espaços vazios do planeta.

13/01/2013   foto: Ernesto Caruso

Gente de olho grande, fala solta, poder, pensamento futurista e preocupação com o seu povo e sua bandeira. Ameaças claras sem que se dê a devida importância. Terra, minerais, rios definidos por nascentes, fozes e margens, história de conquistas através de entendimento, regras e guerras. Projetos que se transformaram em ações ou palavras que pairam no ar como pó não sedimentado. Com soldado, canhão, punho de renda ou cifrão.

Presente a intenção de internacionalizar o paraíso da água doce, da riqueza mineral e da biodiversidade, em cada momento um foco diferente e próprio da época. Interesses comerciais e expansionistas a singrar a hidrografia do planejamento e as vias fluviais da rica bacia tropical, em expedições científicas e/ou de pirataria. Passado remoto e bem recente, História e notícia.

Em 1809, o príncipe regente D. João determinou a ocupação de Caiena, capital da Guiana Francesa, em represália à invasão de Portugal pelo exército de Napoleão Bonaparte de lá saindo em 1817, com o Tratado de Utrecht e definição da fronteira no Oiapoque, contendo a expansão francesa na margem norte de rio Amazonas. Só resolvida mais tarde na chamada Questão do Amapá, após conflitos, 1894/1900, e arbitramento pelo presidente da Suíça, livrando o Brasil de perder 260.000 km².

O norte-americano Mathew Fontaine Maury em 1850, apesar da negativa em explorar o Rio Amazonas o faz e publica livro a respeito, além de conceber a migração de senhores e escravos para a Amazônia brasileira, com intuito de preservar os investimentos. Tal proposta se repete com James Watson Webb em 1862, só referente aos negros, ao que consta para «deportação». Vale citar a persistente ação nesse período sobre o Império para que este abrisse o rio Amazonas à livre navegação internacional.

A oeste da exuberante região, o país teve problemas com a Bolívia na Questão do Acre, no entorno de 1900, que arrendou a área ao consórcio norte-americano Bolivian Syndicate, envolvendo combates armados e solucionado pelo Tratado de Petrópolis.

Na Questão do Pirara com a Guiana Inglesa em 1904, a discutir a linha de fronteira, catequese e proteção aos índios, criação de área neutra, arbitramento pelo rei da Itália e o Brasil perdeu cerca de 19.000 km². A reserva indígena Raposa Serra do Sol, contígua ao território perdido, ocupa área no nordeste de Roraima, faz limite com a Venezuela e a Guiana a demonstrar que enquanto os ingleses tiveram uma visão geopolítica na época, o Brasil/Executivo/STF fechou os olhos a esse ponto nas relações internacionais e à História, um século depois com tal homologação.

Nos idos de 1946 foi proposta por um brasileiro na Assembléia Geral da Unesco a criação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica muito combatida em especial pelo então deputado Arthur Bernardes, a destacar a pormenorizada conferência proferida no Clube Militar em 27/06/1951. De início comparou os quase 3,5 milhões de km² da Hiléia no Brasil com a da Europa, sem a Rússia, com menos de 600 mil. Lá, diz: «realizaram os seus grandes destinos dentro das próprias fronteiras, na América do Sul, com o pretexto da criação do instituto, entrega-se-lhe toda a vasta região amazônica, precisamente quando as nações imperialistas perdem as suas colônias e ávidas de matérias-primas, voltam-se para os espaços vazios do planeta.»

Arremata: «Dispondo de cem por cento de domínio sobre a Amazônia passará o nosso pais a ter apenas uma sexagésima parte sobre eles, se o conselho do Instituto, como tudo faz crer, vier a compor-se das 60 nações da ONU e da UNESCO.»

Na década de 60, surgiu o projeto Lago Amazônico do Hudson Institute/Hermann Khan, com inundação de grande área para propiciar pesca e navegação, também rejeitado.

O tempo passa e o dito fica registrado por Margareth Thatcher, Mitterand, Al Gore, Gorbatchev, John Major, Gen Patrick Hugles, quando se referem à preservação da Amazônia em relação ao mundo.

A região Norte detém 81,5% das áreas indígenas; no Estado do Amazonas correspondem a 45,7 milhões de hectares.

Em 2009, o príncipe Charles da Inglaterra se reuniu em Manaus com representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), que lhe entregaram uma carta pedindo para se reconhecer os povos indígenas como os verdadeiros guardiões da floresta. Esse filme já passou na Questão do Pirara.


Ernesto Caruso
É militar reformado
Texto publicado no "O Estado MS" em 12/01/2013

http://www.oestadoms.com.br/flip/index.php

Enviado em 13 de janeiro de 2013 às 00:14 hs. por
Manoel Soriano Neto
Coronel de Infantaria e Estado-Maior do glorioso Exército Brasileiro, Historiador Militar.

msorianoneto@hotmail.com

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA NO BRASIL:

Por Reinaldo Azevedo - Blog da revista Veja

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 1

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 2
TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 3

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 4

 

Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em

http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html

 

Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra

Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro

Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 – Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva

Faça o download do ORVIL – Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf

(já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)

 

Ainda:

 

A nação que se salvou a si mesma

Artigo especial escaneado da Revista Reader's Digest de Novembro de 1964

Clarence W. Hall - Redator do The Reader's Digest

http://www.club33.com.br/v3/us/arquivos/A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20Que%20Se%20Salvou%20a%20Si%20Mesma.pdf

 

Os discursos de celebração da Revolução de 1964

Artigo de Lucileide Costa Cardoso (2011)

http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n62/a08v31n62.pdf

 

A nação que se salvou a si mesma

Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974)

Dissertação de Janaina Martins Cordeiro (2008)

http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/6/TDE-2009-03-16T130859Z-1881/Publico/Dissert-2008_CORDEIRO_Janaina_Martins-S.pdf

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

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