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Cartas-->KartApokalypse Now Maximus -- 19/02/2002 - 08:39 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apokalypse Now Maximus a resenha do filme de Coppola no cinema fala que a "guerra mais obscura e surreal" dos EUA foi o Vietnã. Esperem eles descobrirem o "Afeganisertão" & seus absurdos.
O texto de Zé Pedro sobre o rimeique de Coppola cita uma passagem muito curiosa: comenta-se que os vietcongs cortam os bracinhos das crianças vacinadas pelos americanos. E afirma-se que os EUA precisavam de um exército assim...
O filme nada mais faz do que adaptar Heart of Darkness, de Joseph Conrad. Mas esse trata do colonialismo do século XIX. Já o Vietnã foi o grande momento de transição. Uma democracia liberal não pode mais invadir e sugar as riquezas de uma nação mais fraca como antigamente. Agora é preciso conquistar a opinião pública interna e externa. E amordaçar a mídia.
Isso me faz lembrar da crítica de Glauber Rocha a esse filme: o mal está na selva do terceiro mundo, e não em Wall Street. Já Godard, em sua História do Cinema, disse que tudo o que Coppola sabe a respeito do Vietnã adveio de Nixon, para quem o filme deveria ter sido dedicado.
Muitas vezes os escritores que ZPA traduz me deixam frio como um edelvais. Não são muito seminais, não estimulam a escrever. Talvez seja a diferença cultural. Gostei só dos Peters (Bichsel eBürger) e do Hubert Fichte.
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Bruno: tenho preguiça mortal desse tal Senhor dos Anéis. Só me interessei um pouco pelo relato de Valdirene, ex-secretária (empregada doméstica?)
aparentada com a "gente humilde que vontade de chorar" que pulula também nos textos de Contrera.
O primeiro filme que ela viu no cinema foi esse.
Ela disse que sentiu medo desse tal senhor.
__________________________________________________Contrera: eu comprei o Précis de Decomposition (Breviário de Decomposição) do E. M. Cioran. Você já citou esse livro, né? Mas é um livro que me movimenta contra ele. Contra aquela preguiça amargurada. A Europa nunca mais vai ser o que foi no passado. Nem por isso seria preciso ficar nesse baixo-astral, nesse bode que o Cioran ficava. Genealogia do cinismo: Cioran era filho de um padre da Igreja Ortodoxa Grega. Mergulhou, então, num apostolado da descrença. Dizia ele que uma característica dos balcânicos era o exagero. Com certeza ele sofre disso também. Pior que os venenos de Cioran são todos abstratos. Ele criticou o Sartre no texto chamado Um Empresário de Idéias. Mas não deu o nome do filósofo que ele criticava. O tradutor que teve de dedurar. Curioso ele pensar no Sartre quase como uma entidade atemporal, quase uma multinacional do espírito. Conte para Cris: a menstruação também é um tipo de sangrenta retórica.


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