“Desculpa, mas eu assumo toda a culpa. O dinheiro era para a campanha de minha esposa à presidência da república”. E daí? Tudo resolvido? E a origem do dinheiro?E as normas eleitorais? E como o Tribunal Superior Eleitoral irá agir? E se a Polícia Federal não tivesse descoberto? E se a eleição fosse ontem? E se alguém fosse eleito? Não. Nada de desculpas. Ninguém pode alegar em seu favor o desconhecimento da lei. A bola está com a candidata. Se ela conseguir provar que tudo não é nada do que estamos pensando, ganhou meu voto, de minha família e de meus amigos. Do contrário!..... Vamos aguardar. Nada de precipitações. Vale, hoje, o benefício da dúvida. Afinal, pode não parecer, mas estamos numa Democracia, onde, parece, que a garantia do amplo contraditório subsiste.