Usina de Letras
Usina de Letras
190 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->SUTILMENTE, MAZINHO -- 19/01/2004 - 07:58 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mazinho é uma daquelas pessoas que a gente gosta de graça. De cara, a gente sabe logo se tratar de um sangue-bom, sujeito probo, duma integridade e retidão sem mácula, do bem tipo daquele a quem a gente pode dizer de olho fechado que é o cara.

Conheci Mazinho na nossa terrinha pernambucana. Trabalhamos juntos até, formalmente, na adolescência, no cartório. Depois disso, ele sumiu.

Eis que anos depois ele aparece quando promovi a IV Feira de Música lá em Palmares, não lembro se em 1976 ou 77, por aí, onde ele arrebatou o primeiro lugar com a música “Guerreiro”, de sua autoria e contando só com o acompanhamento do Lulika dos Palmares. Foi sucesso de público logo nas eliminatórias e enfeitiçou o júri. Todo mundo tiete dele. Não deu outra, né? Emplacou o primeiro lugar na preferência de quem ouvisse a música. Tanto que dava uma canja com apresentações relâmpagos na noite da cidade. Depois, sumiu de novo.

Vez por outra a gente se encontrava, ocasião em que mostrou uma canção sua “Nova era”, lindíssima. E depois um compacto duplo que ele gravou quando esteve no sul do país. E tome sumiço.

Anos se passaram e, de quando em vez, a gente se encontrava de forma intermitente até o dia que o Zé Ripe abriu um bar na esquina do Colégio Diocesano e a gente dava as caras por lá.

Foi nesse período que Mazinho colocou letra na minha música “Molhado de sonhar” (que eu nem lembro mais como é e acho que ele muito menos) e que depois, por força dessa primeira parceria, ele colocou música em três poemas meus: “Entrega*”, “Cobiça” e “Cilada”. E só não saiu mais músicas porque tanto ele como eu somos farrapeiros de marca maior. A gente só consegue se ver esporadicamente, não adianta marcar, dois trastes de fujões. Mais música sairia se a gente tivesse mais tempo de se ver. Mas ele - assevero com toda a palavra de sujeito que não merece o menor crédito -, é pior do que eu nas farrapadas e nos bolos. Pelo menos, às vezes eu vou, às vezes não. Chego atrasado ou enrolo e fiz que fui e terminei nem indo. Ele é pior, não vai mesmo. Isso não quer dizer que ele seja irresponsável, não, irresponsável mesmo sou eu. Ele é um cara direito e cumpridor que honra todos os seus compromissos. Se ele disser uma coisa, pode escrever e pode ter certeza que dará certo. Comigo não, comigo tem que ter trocentas testemunhas e a exigência mesmo de papel lavrado em cartório perigando eu inadimplir de qualquer forma, apesar da formalidade. Tanto que, para me redimir sempre repito uma coisa: o que digo, não se escreve; o que escrevo, ninguém apaga. Quer sentença mais chula para um sujeito pau-torto que nem eu? Mas vamos nessa, vamos falar de Mazinho e não de mim.

Pois bem, entre as sumidas e aparecidas, Mazinho agora me surpreende e aparece com o cd “Sutilmente”, lançado em 2003 e só agora eu tomo conhecimento (graças à presteza dele em entregar ao Rolandry Silvério – o tal do Doro – três meses depois de lançado e o outro relaxado passar mais três meses para me entregar aqui em casa, pode? Coisas da gente mesmo).

O cd traz músicas de sua autoria, incluindo a minha parceria com ele na “Entrega” e mais “Nós” e “Imprevisível” com o poeta Henrique Arruda (que depois falo de um livro dele lindíssimo chamado “Do Una ao mar”) e uma outra, a “Despertar” com um certo Henrique Costa que nunca ouvi nem falar.

O que posso assegurar é que o disco é bom e já começa quente com uma música chamada “Coração da Guerra”, onde Mazinho assina: “No coração da guerra tem sangue virando água, tem risos virando mágoa, tem filhos deixando dores e gritos jogados fora”. Belíssima, só ouvindo para se ter uma idéia de verdade.

Ah! Mas tem uma faixa que é um verdadeiro primor: “Querer sonhar”, tanto letra como música são lindíssimas e ambas são do próprio Mazinho. Mas para saber o tamanho disso, só ouvindo e passando pelas 15 faixas do cd.

Enquanto mato vocês de inveja ouvindo o cd de frente pra trás e de trás pra frente, convido a conhecerem a obra musical de Mazinho. Por certo, não se arrependerão. Eu mesmo sou fã do trabalho dele. E digo mais: quando aparecer uma coisa com a rubrica Mazinho eu assino embaixo e em branco se for necessário. Confiram e vejam se não digo a verdade.





* http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=3656&cat=Letras_de_Música



SERVIÇO

SUTILMENTE, cd de Mazinho

Contato: 81.9986.0959/9986.2299/3661.0717

e-mail: mazinhopalmares@bol.com.br & mazinho@onlife.com.br

Sítio: http://www.onlife.com.br/mazinho/index.html



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui