Não é apenas para alimentar a sua alma, é para alimentar a minha alma também. Escrever é preciso e eu preciso. Eu gosto de ver o mar parado, parece um lago, calmo sereno, mas prefiro mesmo ele agitado, cheio de ondas, com elas quebrando violentamente na areia ou se arrebentando contra as pedras. A espuma branca, resultado da arrebentação, de todo aquele marulho das ondas do mar batendo no macio da areia ou no sólido das rochas, me alimenta a alma.
Eu? Fui me desfazendo, jogando fora, minha obsessão é deixar só o essencial, torcendo é claro que a essência , a minha essência seja mesmo boa, como um perfume gostoso de se sentir o cheiro, fragrância que me agrade e que também agrade aqueles que amo. Ser feliz, esse efêmero estado de espirito tão almejado, é algo tão complexo e ao mesmo tempo simples. Complexo quando envolve todos aqueles processos mentais, físicos e espirituais. Mas tão simples quando envolve a atitude positiva de considerar que se precisa de tão pouco para ser feliz.
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