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Artigos-->A última dor do milênio -- 25/08/2001 - 16:19 (Sathanael Kaprino Sobrinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A última dor do milênio



É dolorosa a agonia da fraternidade de trinta dinheiros, órfã dos princípios fundamentais da Ordem Maçônica. É dolorosa a agonia de dirigentes maçons fazendo coisas das quais eles próprios se envergonham e se obrigam a dizer, idiotamente, que estão cumprindo um dever. Assim foi com o servilismo tosquiado que interviu na Dias da Rocha. Assim foi com a trupe de servilões que foi intervir na Acácia 20 de Agosto. Pobre Merlim, um espertalhão agonizante.

É dolorosa a agonia da maçonaria no Ceará, sendo chamada pelo “seu Neto”, um dos seus mais truculentos dirigentes, de Clube dos discretos. Será isso uma casa de massagem? Deve ser, pois a Maçonaria não é e nunca foi um clube. Nem de discretos ou de indiscretos.

É dolorosa a agonia do “seu Neto”, o grão-discreto, mentindo ao Delegado do 17o DP, ao dizer que a maçonaria, numa cerimônia própria, tinha incinerado mais de trinta cheques pertencentes ao Irmão Tadeu Nascimento. Dias depois, como a fênix, os cheques ressurgiram das próprias cinzas e num vôo mitológico e mágico cairam nas mãos do Irmão Valderez, ex-venerável da ARLS VIANA DE CARVALHO!

É dolorosa a agonia do grão-discreto respondendo a um inquérito policial por ocultar em benefício próprio e em prejuízo alheio, documento particular verdadeiro de que não podia dispor. É dolorosa a agonia do grão discreto sendo processado criminal e civilmente. Pobre Maçonaria! Pobre Glomec!

É dolorosa a agonia do Grão Mestre do 17o DP que, numa entrevista à revista Inside Brasil, dizendo que “todo homem tem seu preço. So que ainda não colocaram o meu”. Nivela a idoneidade dos demais Irmãos à sua própria que, publicamente, foi colocada à venda. Mais dolorosa é a dúvida dos possíveis compradores. Não sabem se aceita vale-transporte, ticket refeição ou cheque pré-datado...

É dolorosa a agonia dos bufões da fraternidade, obscenamente, ferindo a dignidade maçônica. Todos temos uma caminhada e não é raro se passar por maus caminhos, mesmo na estrada sem fronteiras da Maçonaria. A GLOMEC em sua trajetória teve um grande encontro de trinta e cinco anos de Iniciação Maçônica, com um Iniciado para dois milênios de elevação e grandeza moral, um abençoado que sempre esteve com a Verdade, infundindo respeito, Mario Caula Bandeira, um filho da decência.

É dolorosa a agonia do grande desencontro com a fraternidade, de maçons de trinta dinheiros que calçaram as velhas chuteiras da indecência, vestiram um uniforme de lã suja, adentraram ao campo da indignidade, cheio de ervas daninhas e espinheiros, e sob o aplauso servil de parasitas da desfraternidade, acertaram com um coice um espírito das Estrelas, Mario Caula Bandeira, uma jóia rara da Fraternidade!

É dolorosa a agonia da fraterna calhordice que atingiu Mario Caula, uma Bandeira desfraldada pela compostura, pela honestidade, pelo decoro, um abençoado pela serenidade e respeito. Trinta dinheiros fazem ídolos de pés de barro chutar um Verdadeiro Iniciado, Mario Caula Bandeira, um atleta de Deus, um homem íntegro por natureza que, como todos que fazem o Ampulheta, nas tempestades aprofunda suas raízes.

É dolorosa a agonia da mentira da fraternidade de trinta dinheiros com seus dois grandes esforços: o de mentir e sustentar a mentira. Os tolos intolerantes sabem que não tem como colocar na irregularidade a grandeza d´alma de Mario Caula, a alegria de realizar e a vibração de sua força criativa. Mentem em nome da fraternidade, mas sabem que Mario Caula é um espírito forte que sorri com a alma, um homem correto, uma luz brilhante que ilumina as velas apagadas num reinado de mediocridades, uma chama viva de esperança, passageira de nossas viagens livres do pensamento e companheira que nos faz atravessar a escuridão da noite.

É dolorosa a agonia da idiotia, com sua lesões cerebrais e espirituais, se fazendo acreditar que a verdade é filha da autoridade. Na sua fraqueza de espírito não quer deixar todos livres para se manifestarem e criarem. Com arrogância, desejo de onipotência e megalomania, se arvoram no direito de impedir a liberdade de consciência e no direito de concedê-la. Agora se volta contra um homem simples, honesto, de mãos limpas, impecavelmente brancas, mãos cheias de uma riqueza espiritual imensurável. Uma alma franciscana, respeitada como poucos, que não permite que o tornem outra pessoa ao ver com os próprios olhos e pensar com sua própria mente e não se acredita exemplo para qualquer coisa. Como seus demais Irmãos do Ampulheta, não julga ter o monopólio da Verdade e nem se faz instrumento dos espertos, de espíritos estreitos e malignos que não valem trinta dinheiros.

Mario Caula nunca estudou as propriedades gerais das matérias, muito menos as leis que tendem a modificar-lhe o estado ou movimento. Não precisa, é um espiritualista e espiritualizante. Nunca pertenceu ao clube dos discretos e nem dos espertos. É apenas um espírito de Luz, um Iniciado. Nunca fez juramento a Hipócrates, mas ao ingressar na Maçonaria jurou se manter um homem decente, honesto e, assim continua após seus trinta e cinco anos de Iniciado. Mário Caula usa os pés apenas para atravessar os rigores do inverno e chegar à primavera, no mais, caminha com o espírito para nutrir-se de esperança, falando sempre de forma muito clara, dizendo somente a Verdade, unindo-se às pessoas em razão dela e da simplicidade, tornando a Confiança o único compromisso da amizade com Mario Caula Bandeira.

Um Espírito Celeste que não se assombra com atos espúrios de espíritos malignos, de demônios que circulam nas noites de trevas da avenida do imperador.

É dolorosa a agonia da Ordem Maçônica quando se vê que o deserto continua o mesmo. Trocaram apenas o beduíno. Os ventos do autoritarismo voltaram a varrer as dunas da liberdade. A alma pequena e escura da mentira oficial desfila garbosamente seus trapos em desalinho com a harmonia dos contrários. Bobalhões oficiais, com prazo de validade vencido, vestidos com os paramentos da hipocrisia, unidos à pobreza de espírito, exigem o silêncio do Ampulheta. Tratam-nos como inimigos por tentamos mudar alguma coisa. E nos impõem quedas e a gente se levanta com mais energia, com mais gente acreditando nas nossas publicações e Mario Caula Bandeira cada vez mais digno, acreditando na fraternidade que não impõe a disputa e na disputa que não prejudica a amizade e a fraternidade. Um espírito para quem a discordância não exclui a admiração.

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