Em termos comparativos, no Rio Grande do Sul um deputado ganha R$25 mil de verba de gabinete, mais R$ 13 mil para despesas individuais (telefone, correio, combustível...), o que já não fica barato para os cofres públicos. Os seus pares aqui de Brasília, por sua vez, passaram a receber, por semelhantes “vantagens”, cerca de R$ 74.600 reais. Cá no DF, um deputado distrital está custando ao bolso do contribuinte cerca de R$109 mil reais/mês. O deputado federal, “com mais trabalho”, recebe um “pouco menos”: R$ 81 mil. A coisa está tão feia, que a própria União Nacional das Assembléias Legislativas (Unale), que representa os Legislativos locais, disse que “Os deputados de Brasília não ajudam a classe política. Imaginem se ajudassem.
Fatos como esse depõem contra o regime Democrático, desgastam o Poder Executivo e denigrem a imagem do próprio Congresso Nacional. No meu entender, o Congresso deveria elaborar legislação impondo limites a este verdadeiro abuso de poder.
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