Usina de Letras
Usina de Letras
204 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Resposta a Vanessa Störrer e sua carta a Veja -- 10/07/2012 - 09:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Resposta a Vanessa Störrer e sua carta a Veja


Gerhard Erich Boehme

boehme@globo.com

boehme@folha.com.br

boehme@r7.com

 

 

De um lado eu lhe parabenizo pela inciativa de levar uma crítica à Revista Veja, mas de outro, desculpe-me, o que você apresentou não faz muito sentido, o que procuro explicar neste texto. Assim entendo eu, é mais um desabafo inconsequente, segue a teoria da vitimização. Não é deste tipo de professor que o Brasil precisa, ao menos assim entendo eu. Ou estou errado? Se estiver me mande suas críticas, comentários e correções que julgar necessárias.

 

Para orientar os meus comentários vou me ater a uma frase de dois especialistas na área da gestão da qualidade, a mais famosa dupla do pensamento gerencial com foco na medição de desempenho da atualidade, Robert Kaplan & David Norton. Nos últimos 20 anos eles vêm sendo os principais arautos de duas grandes novas ideias desta área: custeio baseado em atividade e “balanced scorecard”, termo que vem da área esportiva, uma vez que o scorecard é o cartão usado pelos juízes e responsáveis pela avaliação dos jogadores, registrando seus desempenhos (o termo teria sido inventando por Norton enquanto jogava golfe com um alto executivo da IBM).

 

A ideia de “balanced scorecard” é baseada na premissa de que avaliações levam a resultados, com destaque em relação a resultados financeiros ou quanto à inovação e satisfação dos clientes. Os dois conceitos têm sido extremamente eficazes para a identificação de deficiências nos procedimentos contabilísticos tradicionais e para a recomendação de melhorias em organizações.

A metodologia do custeio baseado em atividade (ABC Costing) fiz uso em algumas organizações nacionais e multinacionais, mas associada ao pQMS, de forma que reduções de custo não viessem a afetar a gestão da qualidade, gestão ambiental, gestão da responsabilidade social, gestão segurança e saúde no trabalho, gestão de energia e a gestão da segurança alimentar, tal qual são gerenciadas em conformidade com as respectivas normas da ISO, ABNT e OHSAS.

 

Mas antes merece ser destacado o fato que em um texto produzido por um professor não poderia haver tantos erros no nosso idioma, isso mostra que a formação, assim como o empenho em aprender para ensinar no ensino fundamental foi falho no seu caso, o que convenhamos, é recorrente em todo Brasil.

 

Assim como você menciona, temos que reconhecer que algumas realidades são por demais cruéis aos alunos e aos professores:

 

1.                nossa sociedade não valoriza o mérito - desta deformação decorrem inúmeras outras, até o fato de elegermos incompetentes para nos representar como prefeitos, governadores, vereadores, deputados, presidentes, etc.  E assim tivemos como ministros da educação e da cultura o que há de pior dentro de nossa sociedade.

"Descrição:

 

“No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar” (Luciano Dias Pires Filho – Um dos mais geniais comunicadores brasileiros da atualidade)

 

"Descrição:

 

Se olharmos hoje para a educação fundamental, se tem um sentimento que é legítimo, este é o da vergonha, pois a nossa realidade é triste, tanto que podemos afirmar sem medo de errar que o brasileiro é inimigo do Brasil. Para isso basta ver os ministros que tivemos no comando do Ministério da Educação nos últimos anos, de 2003 até os dias de hoje tivemos somente o Professor Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque com um curriculum que o permitisse ocupar tão importante pasta, mas ele teve vida efêmera, pouco pode realizar já em 2004 foi substituído por ideólogos de esquerda, que à frente do ministério tiveram o firme propósito de sustentar ideologias que se mostraram fracassadas onde quer que tenham sido implantadas e implementadas.  E vale lembrar que o Senado Cristovam Buarque tem tido boas intensões, se preocupa com a felicidade dos brasileiros inclusive com o propósito de criar leis e direitos neste sentido, mas se esquece de que tal direito só se estabelece quando o Estado não retira as ações do cidadão, não lhe impõe pesada carga de impostos, não lhe impõe pesada e humilhante burocracia, não lhe impõe, enfim, a pecha de imbecil. 

"Descrição:

 

Assim foi com Tarso Fernando Herz(schlag) Genro e Fernando Hadad, este com um curriculum ideal para a doutrinação ideológica e com praticamente nenhum conhecimento de gestão da educação.

 

E agora temos o Ministro Mercadante, a quem devemos depositar esperanças, ou seriam falsas esperanças?

 

Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4727106T0

Tarso Fernando Herz(schlag) Genro

http://tarsogenro.com.br/tracos-biograficos/

Fernando Haddad

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4782263J1

Aloizio Mercadante Oliva

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4327817H7

 

Mercadante antes de assumir o MEC, era ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, desde janeiro de 2011, onde, face aos resultados, pode-se concluir que pouco conseguiu realizar.

 

2.                nossa sociedade não valoriza a educação fundamental – desta deformação decorrem uma infinidade de distorções. Os que seguramente seguirão o ensino superior acreditam que deficiências nesta fase serão corrigidas, nada mais falso, pois não se ensina a aprender e como estudar nas escolas nas universidades, isso vem de pequeno, quando se torce o pepino. E até a Luíza, que esteve no Canadá, sabe disso.

 

"Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas."(Rubem Alves)

 

E não podemos desconsiderar três importantes temas para o debate, um que aborda de um lado a prioridade que deve ser dada à a) educação fundamental e o combate à concentração de renda no Brasil, outro a questão da b) escalada da violência no Brasil e a questão das drogas e de como elas concorrem para agravar o problema da violência e outro trata do c) desperdício de alimentos que temos no Brasil, que supera mais de um terço de todo alimento aqui produzido, e que é um dos fatores que concorre, assim como a violência, para os péssimos serviços de saúde disponibilizados aos brasileiros na esfera pública.

 

Um dos mais cruéis mecanismos de concentração de renda no Brasil

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+mecanismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf

 

3.                nossa sociedade não valoriza o professor, já foi o contrário, isso quando tínhamos pessoas fantásticas como o engenheiro André Pinto Rebouças, que hoje é desconsiderado na história brasileira.

http://www.boehme.com.br/andrereboucas.pdf

 

A remuneração é seguramente um desestímulo no Brasil, mas soluções geniais como é feito no Chile atualmente nem mesmo é discutido no Brasil.

Olhamos para o fracasso que está sendo produzido nos países engajados às ideologias disseminadas pelo Foro San Pablo.  Mas a baixa valorização decorre principalmente por parte do professor, que não se dá o devido valor, não reconhece a importância que tem dentro de nossa sociedade.

Os professores, influenciados pelo sindicalismo de esquerda, acreditam que um salário para a categoria irá ser uma das salvações, não se dão conta de que irá nivelar todos por baixo.

 

O salário mínimo para um professor, por si só, é uma distorção imposta ao mercado de trabalho que acaba por prejudicar os professores menos qualificados da categoria contemplada com o piso. Sua imposição diferenciada, nos mais variados segmentos do mercado de trabalho, gera uma distorção nos salários relativos, entre os diversos segmentos do mercado, a qual afeta especialmente os trabalhadores que entram no mercado e que possuem pouca experiência ou estão inseridos em uma realidade que necessita ser trabalhada em outros campos, com significativos investimentos, tanto públicos como privados, comunitários em especial.

Se comparada aos salários mínimos estaduais, a distorção adicional trazida com o mínimo é semelhante à de um salário- mínimo nacional.

As condições nos mercados de trabalho estaduais ou locais diferem substancialmente, de modo que a imposição de um salário-piso igual para todos esses mercados deverá produzir distorções que implicarão maiores custos para a sociedade.

Em primeiro lugar, um valor nominal igual para todos os estados representa valores reais (isto é, poder de compra) diferentes, uma vez que o custo de vida não é igual em todos os estados, nem mesmo nos diferentes municípios de um mesmo estado.

 

Em segundo lugar, um único salário-piso para todo o país não significa unificação desses segmentos específicos do mercado de trabalho, uma vez que a entrada nesse mercado não é livre, porquanto depende de concurso público para as escolas municipais e estaduais, com critérios específicos para cada localidade. E, talvez mais importante, sob o ponto de vista operacional os custos desses pisos salariais podem inviabilizar a manutenção do contingente de professores adequado à realidade do Estado. Isso poderá implicar aumento de carga tributária. E note que é exatamente este o desafio enfrentado pelo incompetente ex-ministro Tarso Fernando Herz(schlag) Genro, agora sentado na outra ponta, como governador do Rio Grande do Sul, assim deixando de pagar o tal mínimo da categoria.

 

Assim, se os trabalhadores nesses segmentos de mercado desejam ampliar suas oportunidades de trabalho melhor seria que pleiteassem um sistema único de ingresso. Da mesma forma que um marceneiro é um marceneiro em qualquer estado do Brasil, um professor passaria a ser um professor em qualquer estado, e isso lhe conferiria a mesma mobilidade que tem o marceneiro.

 

Desse modo, se os salários de um professor ou diretor fossem maiores em São Paulo do que no Rio de Janeiro, professores do Rio, dependendo do diferencial de salários, se disporiam a se transferir para São Paulo. Se um diretor do Rio de Janeiro preferir uma vida mais pacata em Arapiraca ou em Jucutuquara da Serra ele poderá pleitear sua transferência, caso haja vaga, mas seguramente terá uma menor remuneração pecuniária.

Portanto, a imposição de um salário-piso em qualquer mercado de trabalho discrimina contra os menos qualificados por impedir-lhes acesso ao emprego. Não há qualquer argumento que justifique a imposição de um salário-piso nacional. A única isonomia compatível com uma sociedade de homens livres é a isonomia perante a Lei.

 

E é importante que se diga, menos qualificao não é o mesmo que sem a qualificação mínima necessária, ou melhor sem a competência mínima necessária, que requer educação, formação, habilidade e experiência necessárias.

 

Salário mínimo não é garantia aos competentes, basta ver que a Alemanha nunca adotou o salário mínimo e é um dos países que confere a melhor remuneração aos seus empregados, com baixíssima concentração de renda, e atualmente é a China que tem os maiores aumentos salariais ano a ano, igualmente sem esta aberração.

 

4.                nossa sociedade tem como principal característica a perpetuação da cultura da lombada, agimos nos efeitos, não nas causas. Isso sem contar o pão e o circo institucionalizado.

"Descrição:

“Pão e circo” - Para entendermos a cultura do “pão e circo”, temos que retroceder à História da Roma Antiga, quando os romanos, após dominar toda a península itálica, partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.

Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia (Allemann), a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Os principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192) promoveram o Pão e Circo.

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

 

 

O melhor exemplo é a condução de nossas políticas públicas para distribuição de renda, quando de fato deveria ser direcionada para a geração de renda, emprego e riqueza. Veja como estamos hoje em um processo de desindustrialização assustador no Brasil, retornamos a patamares de 1956.

Pouco se trabalha no Brasil o conceito da “bananada da vovó”, pois todos acreditam que com a banana podemos tão somente escorregar, quando na realidade temos um imenso potencial e a exploração dele começa no ensino fundamental.

 

 

 

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/236386090/name/Os+engenheiros+e+a+bananada+da+vovó.pdf

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/764485023/name/Engenharia+e+C%26T+s

 

5.                nossa sociedade sofre os desafios da má gestão pública, sendo mais significativo a violência, onde as drogas e a discriminação espacial são as suas principais causas. E isso devemos muito a este governo que ai está, de um lado promove a discriminação espacial, principalmente pelo descaso com o direito de propriedade, com a Agenda 21 Local, Planos Diretores e com os erros de programas do tipo “Minha casa, minha vida e no segundo pelo fato de ter aberto a porteira para entrada de volumes de drogas jamais imagináveis no Brasil:

 

Drogas e a violência – Um debate superficial e sem respostas

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf

"Descrição:

 

6.                nossa sociedade não trabalha nas escolas os problemas que são afetos aos alunos, é rara a escola que tenha gastronomia, nutrição ou culinária como disciplina ou uma cozinha experimental como espaço de práticas, sendo o desperdício de alimentos emblemático, pois é um tema que não é trabalhado:

 

Carne-seca, carne-de-sol e charque. Qual a diferença? E o desafio dos 8S.

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1344842318/name/Carne-seca+ou+charque+e+ainda+carne-de-sol.pdf

 

E veja: http://www.youtube.com/watch?v=ZdGuV8GenLk Já que a Rede Globo tirou do ar sua reportagem que apresento no texto, a do Jornal Nacional de 13/12/2010, esta é uma vergonha nacional, repito, a mais emblemática.

 

http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/pesquisa-revela-que-altosprecos-desanimam-dieta-saudavel/1392631/#/Edições/20101213/page/1 

 

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/12/pesquisa-revelaque-altos-precos-desanimam-dieta-saudavel.html

 

Na edição do Jornal Nacional de 13/12/2010 temos uma amostra do que os políticos são capazes neste nosso Brasil. A pesquisa revela que altos preços desanimam dieta saudável.

"Descrição:

Culpa dos impostos. No caso das frutas, eles correspondem a 30% do preço. No de verduras e legumes, em média, 25%. Uma redução de 10% no preço significaria um aumento de 8% no consumo desses alimentos.

 

Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP revelou que o preço alto de frutas, verduras e legumes desanima o brasileiro a manter uma dieta mais saudável. E os impostos têm influência direta nisso.

 

Arrumadinhas, as frutas enchem os olhos da gente. O problema é que, pra levá-las, os bolsos ficam vazios.

Silvia adora pinha, também conhecida como fruta do conde. Mas com um preço desses só a nobreza pode comprar. "Mas é de ouro a pinha? Imagino que sim".

 

Pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da USP mostra que para ter uma alimentação saudável - com frutas, legumes e verduras - o brasileiro gasta mais do que comprando produtos industrializados, mais calóricos.

Culpa dos impostos, diz o levantamento. No caso das frutas, eles correspondem a 30% do preço final. No de verduras e legumes, em média, 25%. E como os preços influenciam nos hábitos, o estudo propõe que o governo pense em mudanças na carga tributária.

Segundo os cálculos dos pesquisadores, uma redução de 10% no preço das frutas, legumes e verduras significaria um aumento de 8% no consumo.

 

Dar um incentivo para que o brasileiro monte um cardápio mais colorido e saudável, no início pode até significar uma queda na arrecadação dos impostos. Mas os pesquisadores garantem que é um grande investimento. É perder um pouco, pra ganhar muito lá na frente.

 

"Em termos práticos, o que acontece com o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras é uma diminuição na ocorrência do excesso de peso, da obesidade e de uma série de doenças crônicas. E a gente pode atestar com toda segurança que no futuro isso vai repercutir em menor necessidade de gastos principalmente do Sistema Único de Saúde", afirma Rafael Moreira Claro, pesquisador da USP.

E essa espécie de "poupança saúde" já está no orçamento da fonoaudióloga Renata Shinaite. "Eu já contabilizei porque eu acho que em termos de saúde eu acho que isso é importante. Acho que, na verdade, você tem menos custo com a sua saúde".

E se o problema fosse só esse, mas não, políticos pautados pelos seus interesses e dos que financiam suas campanhas, ou como dizem, sensíveis aos seus eleitores, buscam desonerar, criam leis beneficiando produtos de uma pretensa cesta básica, na realidade uma ração industrializada e que é hoje uma forma indireta de se dar salário, mas com  péssima qualidade de vida e máxima concentração de poder econômico na mão dos que produzem os tais produtos que fazem parte da “cesta básica”. Distorcem o mercado, que poderia conferir uma gama enorme de produtos muito mais saudáveis a todos os brasileiros, sem contar que poderiam potencializar os pequenos e micro-produtores, fortalecendo o mercado local, com suas especificidades.

 

7.                nossa sociedade além de atuar no efeito, comete o crime de decidir e debater temas sem a prioridade devida, basta ver que a violência mata hoje no Brasil de 500 a 700 pessoas por dia e nós mobilizamos até mesmo o governo para questões consensadas como a anistia, quando em todo o período de nosso regime de exceção não vieram a falecer nem mesmo o número de vidas que perdemos em apenas um único dia.

Isso sem contar a tortura que é vivida pelos brasileiros nas filas, em especial no atendimento de emergências médicas. E o que temos, um Estado ausente, que não cumpre suas responsabilidades, a começar com a vida e a integridade física das pessoas.

 

Um artigo que trata das escolhas erradas dos brasileiros (e brasileiras)

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1867523333/name/Um+artigo+que+trata+das+escolhas+erradas+dos+brasileiros.pdf

 

O impacto econômico da violência no Brasil

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1001703886/name/O+impacto+econômico+da+violência+no+Brasil.pdf

"Descrição:


 

 

Somos coniventes com o processo de doutrinação em curso, mas ele é um dos principais elementos que concorrem para a baixa qualidade de nossa educação, pois deixamos de incluir no desafio de todos os brasileiros para a melhoria da qualidade da educação fundamental a mobilização de toda a sociedade, assegurando que o ensino fundamental seja preferencialmente deixado a cargo da sociedade, pois o desafio é enorme, deverá contar com todas as parcelas da sociedade, da iniciativa privada, das escolas confessionais, das escolas de comunidades étnicas, das escolas cooperativadas e se forem competentes, também das ONGs que devem ser desafiadas a desenvolverem seu papel, papel este que deve ser o desafio a ser enfrentado por elas. Isso sem contar as inúmeras “igrejas” neopentecostais, hoje mais afetas a arrecadação do dízimo que com a evangelização e o ensino, onde poderiam atuar de forma a se inserirem na sociedade e não apenas servirem de lavagem de dinheiro ou para outros propósitos.

 

O Estado deve atuar subsidiariamente. Deve atuar onde não houver o interesse ou se mostrar inviável a iniciativa privada atuar, como no caso das escolas de campanha, que o exército deverá assumir para assegurar que nossas crianças, quando temos tragédias ambientais, não sejam prejudicadas, pois o que vemos são as escolas servindo de abrigo quando não são afetadas.

Não há questionamentos por parte de uma sociedade formada por brasileiros que são de fato inimigos do Brasil, ou mostram evidências claras neste sentido.

 

“A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante.” (Gerhard Erich Boehme)

 

"Teremos uma legião de marxistas delirantes dentro em breve? Não. Até onde a escola funcionar e for relevante — e, infelizmente, é o caso de uma minoria —, teremos uma geração de idiotas, de cretinos, treinados para pensar contra as melhores virtudes das sociedades livres.

 

Antes houvesse uma geração de marxistas que pudesse ser racionalmente combatida — por mais atrasado que isso seja. Mas não. Teremos só uma geração de tontos." (Reinaldo Azevedo)  Fonte: http://www.escolasempartido.org/

 

 

Recentemente comemoramos o Dia da Escola, uma data importante, mas que não foi comemorada. Realmente temos muito pouco a comemorar, e repito, infelizmente, com o que temos, podemos afirmar que o brasileiro é inimigo do Brasil.

Mas não podemos perder as esperanças, pois ainda continuamos a ter ótimos referenciais, de um lado as escolas militares e de outro as confessionais. Mas um enorme potencial a ser trabalhado, em especial entender que o Estado deve atuar subsidiariamente.

Assim como temos no Brasil pessoas fantásticas, como o Júlio Clebsch, que edita a Revista Profissão Mestre (http://www.profissaomestre.com.br/), uma publicação que deveria ser de leitura obrigatória de todos os brasileiros, a começar pelo atual Ministro da Educação, onde seguramente também encontrará espaço.

 

O tema educação é polêmico, seguramente, mas é prioritário, e queira Deus que no futuro possamos comemorar com orgulho e dignidade de termos cumprido o nosso compromisso e não o que é feito, principalmente a partir de ações do Estado, a destruição das potencialidades dos brasileirinhos.

E o que temos? Nem mesmo sabemos diferenciar o público do privado:

 

“Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado aos portadores de deficiência física ou mental, incluindo as advindas com a idade ou aquelas resultantes de sequelas de acidentes ou fruto da violência.” (Gerhard Erich Boehme)

 

 

Mas sabemos que as potencialidades do cidadão diferem, e é aí que entra a principal defesa contra os liberais, mas desconsideram que a atuação das pessoas não se dá apenas no campo do empreendedorismo econômico, ser liberal não é apenas ser liberal no campo econômico, mas também no campo social, repito, mas também no campo social, temos o 3º Setor, sendo as Santas Casas a entidade mais antiga conhecida no Brasil. Mas neste campo tenho certeza absoluta que não preciso do Estado para fazer o bem, ser solidário ou atuar de forma voluntária. E muito mesmo que o Estado me seja coercitivo neste campo. Isso é coisa de socialista, desejosos em transferir responsabilidades, principalmente para uma entidade virtual, o Estado.

 

Considerando a nossa realidade, com os problemas que temos, devemos entender que é prioritário o investimento em saúde pública e educação fundamental de qualidade (http://www.todospelaeducacao.org.br/), pois são serviços cuja provisão também deve ser garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição desses serviços, seja diretamente ou através de entidades cooperadas, privadas, étnicas ou confessionais e não na prestação direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao princípio da subsidiariedade.

 

Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma população educada e sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados. Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no momento da partida do jogo social, para que a partir daí a competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um.

 

Mas vamos ao seu texto, um dos indicadores que podemos ter é a aula ser de fato cronometrada, pois este, o tempo, é um dos principais recursos que o professor tem a mão, assim como os alunos e é na sala de aula que devemos aprender a fazer bom uso do tempo. Resta sabermos qual a prioridade que deve ser dada a ele, ao tempo, pois como disse o brasileiro não sabe definir prioridades, basta ver a concordância com filas, curvas, semáforos e lombadas. Desconsidera que tempo é nossa vida.

 

Quanto aos especialistas, entendo que devemos contar com eles, pois o que temos neste vasto Brasil é a falta de profissionalismo, principalmente entre os professores, a começar, como apresentei, pelo ministro da educação. Se o Brasileiro fosse de fato comprometido com a educação, seguramente o Júlio Clebsch seria Ministro da Educação. Mas não é esse o tipo de perfil que nossos governantes desejam. Os objetivos são outros.

 

Quanto a atrair a atenção dos alunos, este sempre foi o desfio de um professor, mesmo nos séculos passados, citar a questão digital apenas deixa a questão mais clara e direcionada. Mas é um recurso que está à mão dos professores e alunos, o que nos cabe é saber lidar com as novas tecnologias e estas estão cada dia mais acessíveis.

 

Quanto aos alunos terem o que comer, a nossa imprensa mostrou e mostra o problema muito bem, somos um país de obesos. E como apresentei no texto sobre carne seca e charque, desperdiçamos alimentos. Portanto, este é um trunfo que o professor tem na mão, pois são dois temas que podem, e devem, ser tratados em sala de aula.

 

Outra mentira, ou melhor, inverdade, é esta questão do tempo dos pais, a realidade é falta de prioridade, conforme mencionei. E note que um pai não avalia a qualidade do ensino de seu filho, está pouco preocupado, o que vale é a cultura da lombada, conforme apresentei acima, ele quer saber se seu filho irá passar de ano ou não, se terá o diploma ou não, pouco importa se aprendeu ou não, pouco importa se de fato estará preparado para a vida e seus desafios, tanto o é que a pergunta chave é: “Filho você vai passar de ano?” Não está preocupado com as causa, mas com o efeito. Quer um exemplo melhor que esse para provar que de fato a cultura da lombada faz parte de nossas vidas, infelizmente. As bolsas estão ai para provar.

 

Quanto às drogas, bem o texto sobre elas deve servir de reflexão a todo brasileiro na hora de votar em seus políticos.

 

Drogas e a violência – Um debate superficial e sem respostas

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf 

 

De minha parte entendo que NÃO está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas, pois muitas delas são de fato cabíveis, antes vale uma profunda reflexão de como os professores estão agindo em sociedade, se são de fato agentes de mudança ou, por conta da ideologia, espectadores, e como estão executando as estratégias que nos são apresentadas.

 

Mais uma vez vale a reflexão sobre a frase no rodapé.

 

Um exemplo é a dedicação e a atenção dada ao aluno, é como podemos executar qualquer estratégia, seja com excelentes recursos informatizados ou um quadro negro e um pedaço de giz. Um professor não está para dar um show, mas para auxiliar o aluno a aprender.

 

 

Uma afirmativa que é verdadeira, “Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola” (Sic), mas o entendimento e a prática do princípio da subsidiariedade deve ser um exercício constante nas escolas.

 

Quanto a faltar com respeito, a questão chave é “se dar ao respeito”, nos tempos passados além da autoridade tínhamos muito autoritarismo, as novas gerações deverão saber lidar com a autoridade, começa com os professores.

 

Mas concordo, os desafios são maiores, e temos a precocidade, mas em contrapartida a idade de passagem para a fase adulta era muito bem definida, e isso esquecemos hoje em dia, principalmente os nossos legisladores quando definem uma idade irreal para a maioridade penal.

 

Eu fiz minha Confirmação, foi quando nos tornamos reconhecidamente adultos, ou melhor adolescentes com responsabilidades. É quando atingimos a maioridade, que por tradição em praticamente todas as culturas, e que se dá por volta dos 13 aos 14 anos, quando os garotos e garotas comemoram a sua maioridade religiosa e sua aceitação na comunidade e assim assumem suas responsabilidades.

 

Os judeus possuem o rito de passagem que se denomina Bar Mitzvah e Bat Mitzvah, os alemães, luteranos em especial, e a exemplo deles os muitos evangélicos, a Confirmação, os católicos a Crisma, os índios caxinauas, o Nixpú Pimá, ou com os membros do povo ao Sul de Angola com o N'Golo dos "Mucope" - que ocorria durante a "Efundula, a festa da puberdade, esta trazida para o Brasil e incorporada à nossa cultura, etc., usw. e assim por diante, quanto ao mais, de resto, e os restantes, e outras coisas mais, ... Seria um tema importante par rediscutirmos a maioridade penal.

 

Crianças e adolescentes sempre procuraram e são merecedores de amor, atenção, orientação e disciplina.

 

Quanto ao amor a pátria, hoje temos em vez de patriotismo um certo quê de nacionalismo, o que é perigoso, ainda mais quando acompanhado de ideologias socialistas, pois a combinação de ambas sempre foi catastrófica, resulta no nacional-socialismo. Mas tudo é uma questão de exemplo, começa pelo presidente, passa pelo diretor da escola e pelo professor em sala de aula.

 

Não digo que hoje, professores “incapazes” dão aulas no quadro negro, se há mais recursos, devem utilizá-los e assim deve levar filmes, trabalhar com tecnologia, ...

 

A disciplina é resultado, é efeito, a questão é saber atuar na causa. Dar responsabilidade e compartilhar a autoridade é um belo desafio.

 

E um dos problemas dos professores hoje é a excessiva sindicalização, o salário mínimo profissional somente nivela todos por baixo, é uma ilusão.

 

Cada profissão tem seus desafios, o exemplo se aplica a um professor assim como a um policial, como também a um empresário. Todos trabalham além do horário de trabalho, ao contrário de um político, em especial em Brasília, isso sem contar seus assessores.

 

Faz parte da vida, ou então escolheu de fato a profissão errada. E um chef como fica? É uma profissão que exige, horas a fio em pé e na frente do calor, de costas para a geladeira.

 

E volto a repetir, uma das questões é “se dar ao respeito”.

 

Se vamos fazer uma corrente na Internet, então o meu desafio é no sentido contrário, no sentido da boa educação.

 

Portanto Vanessa Störrer, caso seja um personagem real e não apenas um hoax, peço que reflita sobre a frase apresentada.

 

De minha parte lhe recomendo, assim como a todos os professores que estão a endossar suas palavras:

 

1)  Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando a rotina e a mesmice, o mais do mesmo, isso é coisa de PTista, PTulante e PTa;

2)  Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, e de preferência que ele se antecipe a matéria que será desenvolvida em sala de aula, assim poderá torna-la mais dinâmica. Quanto a memorização, ela também se faz necessária, mas exige o entendimento de onde e quando é aplicável.

3)  Busque relacionar os conteúdos com a realidade e os desafios que os alunos enfrentam assim como com os fatos da atualidade;

4)  Procure sempre ter bons indicadores que lhe permita de fato avaliar a evolução do aluno – uma espécie de “balanced scorecard” que esteja ao seu alcance;

5)  Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;

6)  Quando o aluno apresentar dificuldades, apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio, bem como trabalhe em grupo certos temas, pois a vida real é também assim deficiências de uns são complementadas pelos talentos de outros, com um perfeito encaixe;

7)  Ao iniciar um novo assunto, estabeleça metas e objetivos, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula;

8)  No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na autoestima dos alunos.
Hoje a avalição se dá de múltiplas maneiras, não apenas as provas, mas a participação nos grupos, nas atividades extraclasses, na forma com que o aluno se prepara e antecipa o assunto, etc.. 

 

O professor sendo mediador do conhecimento é responsável por realizar essa função da melhor maneira possível, buscando sempre se manter atualizado, podendo formar cidadãos cada vez mais capacitados, mais competnetes.

 

E no mais recomendo especial atenção às recomendações apresentadas pelo Júlio Clebsch, do www.profisaomestre.com.br:

 

O norte-americano Institute for Research on Learning (Instituto para Pesquisas sobre Aprendizagem – sigla em inglês, IRL) é um grupo respeitado mundialmente por suas pesquisas e no desenvolvimento de ferramentas para educação.

 

Recentemente, seus pesquisadores e consultores desenvolveram uma lista de oito grandes fatores que estimulam o aprendizado.

Acompanhe:

 

1. Aprender é um ato social

Por que a mesma classe apresenta um grande desempenho com um professor e resultados pífios com outro? Segundo o pessoal da IRL, um dos principais fatores é o ambiente da sala de aula. Professores extremamente rígidos, que não permitem um pio dos alunos durante suas aulas [autoritarismo] podem estar desperdiçando um grande aliado em seu trabalho. Muitas vezes, só se absorve um conceito ao discuti-lo, ao trocar ideias com outros alunos. Abra espaço em suas aulas para a interação entre os alunos.

 

2. O sentido de “turma” é importante

Esse fator é derivado do primeiro. Muitas vezes, ao se juntar em grupos, seus alunos começam a discutir outras coisas além da matéria em questão. O ponto é: quanto mais unidos seus alunos forem, mais se ajudarão no aprendizado. Então, seja sutil. Peça para apresentarem sua conclusão sobre o assunto. Sugira que eles voltem ao tema da aula. Mas nunca imponha nada do tipo:

Ó, as duas fofoqueiras aí, dá pra voltar ao assunto em questão?”.

 

Seja sutil e não prejudique o ambiente de aprendizagem.

 

 

 

3. Atenção ao ambiente

Existem instituições de ensino que pensam somente em custo por metro quadrado. Assim, quanto mais alunos conseguirem colocar numa sala de aula, melhor. Superlotação, iluminação deficiente, má conservação, tudo isso atrapalha. O professor não pode resolver esses problemas sozinho, mas pode fazer diversas pequenas coisas que tornam uma sala mais propícia ao aprendizado. Por exemplo, coloque duas cestas de lixo em cantos opostos da sala. Quanto menos seus alunos tiverem de andar para jogar algo fora, melhor. Apague o quadro-negro antes de sair da aula; trate livros, cadeiras e mesas com respeito. Dê o exemplo.

 

4. Aprendizagem não rima com hierarquia

Ao levar um convidado para conversar com sua turma (principalmente as mais novas), os professores frequentemente ficam espantados com as perguntas feitas pelos pupilos. Isso mostra que eles têm um interesse inato em aprender, em saber. Não há tempo a perder com os protocolos normais.

 

Isso mostra a importância do professor ser acessível. Construir a autoridade em sala de aula por meio do merecimento e de ações dá muito mais trabalho do que ficar em um pedestal distante, mas seus alunos aprenderão muito mais.

 

 

5. Como eu quero aprender

Ninguém sabe melhor quais são os problemas de uma sala de aula do que quem está sentado nas carteiras. Não deixe passar essa oportunidade de melhorar suas aulas. Peça sempre a opinião de seus discípulos.

 

6. É mais fácil aprender fazendo do que memorizar

Abuse dos exemplos, exercícios práticos e experiências.

 

7. Falhas do aluno, falhas do sistema

Quando um aluno tem dificuldade em aprender, provavelmente o problema é dele. Quando vários alunos se encontram em dificuldade, o problema deve ser com a maneira como o conhecimento é apresentado [Os problemas são dos processos]. Esteja sempre atento a esses sinais, sempre questione se sua maneira de lecionar é tão quanto poderia ser.

 

8. Algumas vezes, é preciso desaprender

Por muito tempo as pessoas foram adestradas (desculpe, mas o termo é esse mesmo) a ficarem de boca fechada e fazer o que o professor mandasse, pensar o que o professor pensasse. Mesmo que ninguém em sua escola tenha falado isso com todas as letras, é assim que os pais de seus discípulos apreenderam e é isso que eles passam aos filhos.

É preciso, antes de tudo, que o professor quebre essas ideias e construa um correto ambiente de aprendizagem.

 

Que tal aceitar ao desafio?

 

Se considerarmos a questão ideológica e como ela afeta hoje e concorre para a discriminação espacial, para o aumento da violência, principalmente devido às drogas, a ausência de princípios e valores, a valorização do ensino fundamental e dos professores e a falta de recursos, na maioria das vezes desviados por políticos, seguramente o desafio do professor no Brasil é enorme, mas há muito que se fazer. Um bom começo é o entendimento e observação do princípio da subsidiariedade, pois ele é fundamental neste processo, onde nos fazem acreditar que os desafios são do Estado, uma entidade virtual e distante, e não mais nossos.

 

 

 

XXV Fórum da Liberdade

www.forumdaliberdade.com.br

"Descrição:


2037: Que Brasil será o seu?

Dias 16 e 17 de abril de 2012

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Porto Alegre

http://forumdaliberdade.com.br/fl25/edicao-atual/
 

 

From: thamar jesse eneas de castro [mailto:tjecastro@ig.com.br]
Sent: Saturday, April 07, 2012 2:26 PM
To: amarilis
Subject: Fwd: FW: Alô, professores !!!!
Resposta à Revista VEJA . ..PARABENS !

 

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Eliane Praxedes Eliane <
eliane.praxedes@hotmail.com
>
Data: 6 de abril de 2012 17:39
Assunto: FW: Alô, professores !!!! Resposta à Revista VEJA . ..PARABENS !
Para:

 

 


 

Às vezes o que falta é CORAGEM para falar as VERDADES bem alto!!!!!!!!!
Até porque todos se fazem de Surdos, acomodados que estão, pensando-se isentos dessa triste realidade!!!!!!!
Não sejamos acomodados... pelo menos tenhamos interesse em ler, acompanhar e repassar o texto abaixo.

 

  

 

RESPOSTA À REVISTA VEJA

 

Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, vale a pena ler.

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.  

É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.

Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?  Em que pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?  Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.

Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?

E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.

Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.

E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. 

Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.

E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.

Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas.

Como isso é motivante..e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.

Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.

E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  

Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..

Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.

Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata

Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".

Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui