Como espião, detrás,
Do outro lado,
Você espera um sinal...
Conectado, fingindo-se de morto,
Que eu lhe atire rosas
Sobre o rosto
E continue a amá-lo...
Mas me cale !
Esconde o rosto, o nome,
Me desconhece.;
Enquanto eu,
Desvelo-me como um todo
E digo ao mundo
Que o amor que sinto é Desprezado !
Desfaça-se a mudez!
Destrua-se a surdez!
Me queres !!!
Não precisa falar de amor.
Ninguém conhece
Esse seu lado que
Só entende de sexo,
De paixão, de amor carnal
Desvirtuado:
- Mas que me assombra, Desmantela e
Me acorrenta ...
Sou eu, enfim, que fico
Num caixão enclausurada !
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