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Cartas-->Assaltante e motorista de Marighela tripudia sobre militares -- 09/03/2012 - 08:27 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Aloysio, Aloysio! Veja só como fala de seus contemporâneos!

Por favor! Alguém aí me ensine como escrever para um Senador da República!

Será que escrevo com respeito e consideração?

Mas...e se o Senador for um brincalhão e desrespeitoso, como devo escrever?

Com respeito e consideração mesmo assim?

Mas...e se ele me menospreza e fala coisas que me ofendem? E se ele é um mentiroso e criminoso confesso, escrevo com respeito mesmo assim?

Sei não. Às vezes uma cotovelada, dada na hora certa, pode resolver alguma coisa.

Mas posso dar uma cotovelada num Senador da República? O que pode me acontecer?

Acho que não pode me acontecer nada, pois, afinal, quem me provocou foi ele, o Senador.

Então, o que estou fazendo é manifestar a minha opinião sobre esse político.

Viram aí, pessoal. É opinião, portanto, nada de tentar me punir depois.

Na coluna de 7 de março da conceituada jornalista Sra. Dora Kramer, no site do Estadão, lá estava, nas palavras dela, um comentário atribuído ao Senador Aloysio Nunes Ferreira Filho sobre a reação demonstrada por militares da Reserva e civis contra, entre outras coisas, a Comissão da Verdade (ou devo tratá-lo por “Mateus”? Seu codinome quando era motorista de Marighella e assaltante?). É a verdade, tão buscada senhor Senador!

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fantasmas-ao-meio-dia-,845077,0.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aloysio_Nunes

http://www.senado.gov.br/noticias/Especiais/possesenadores2011/senadores/sp/aloysio-nunes-ferreira-filho.aspx

O senador menospreza a atitude tomada pelos militares e diz que essa não foi a primeira e certamente não será a última vez que “os militares da antiga, integrantes do regime de exceção, reagem a atos de busca de reparação, ainda que nos limites da Lei da Anistia de 1979”.

Senhor Senador! Então o plano é esse? Esperar que os militares da “antiga” morram todos e os senhores possam fazer o que quiserem com as Forças Armadas “das novas”?

O que é “ser da antiga” Senador? É não aceitar qualquer coisa que os senhores queiram empurrar goela abaixo dos militares da Reserva? O senhor quer, na prática, que eventuais crimes que o senhor tenha cometido durante a luta armada sejam então...“apagados”?

Dizem algumas fontes que o senhor chegou a ser guarda-costas de Marighella. Que belo guarda-costas o senhor saiu. Deixou o protegido morrer.

Senhor Senador! Esses militares, que o senhor detrata como sendo “da antiga”, foram seus contemporâneos, Senador. Apenas que em lados opostos de uma guerra não declarada e, certamente, que não desejada pelos militares “da antiga”. Apenas, que foi vencida pelos “da antiga”.

Com toda a sutileza que me seja possível escrever, o senhor, da mesma forma como trata hoje o pessoal da Reserva, também é “da antiga”, senhor Senador. Veja: o senhor nasceu em 1945, o que me permite concluir que “das modernas” ou “das novas” o senhor não é.  Permite concluir, também que o tempo não lhe recrudesceu na alma o desejo de vingança.

Jorge Alberto Forrer Garcia

Coronel “da antiga”

Curitiba/PR

 

Currículo do terrorista Aloysio Nunes Ferreira:

http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=102&tipo=1

ALOYSIO NUNES FERREIRA
("BETO", "MATEUS")

- Como presidente do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, São Paulo, participou da ocupação da Faculdade, ameaçando incendiá-la caso fosse invadida pela polícia. Contava para isso com mais de 100 coquetéis molotov.
 
- Em 1964 ingressou no Partido Comunista Brasileiro.
 
- Descontente com a linha pacífica do Partidão, optou pela luta armada, ingressando na Ala Marighela, mais tarde Ação Libertadora Nacional (ALN).

- Dentre muitas ações terroristas, a Ação Libertadora Nacional (ALN) participou do assassinato do Cap. do Exército dos EUA, Charles Rodney Chandler e do seqüestro do Embaixador americano Charles Burke Elbrick.

- Seu líder, Carlos Marighela, de quem era motorista, ficou famoso pela pregação da violência, sendo o autor do Minimanual do Guerrilheiro Urbano, livro de cabeceira das Brigadas Vermelhas, na Itália, e do grupo terrorista Baader-Meihoff, da Alemanha.
 
- Em 10/08/1968 participou do assalto ao trem pagador da Santos-Jundiaí e, em outubro desse mesmo ano, ao carro pagador da Massey-Ferguson.

- Tentou viajar para Cuba com a finalidade de fazer um treinamento militar, no que foi impedido por Carlos Marighela.
 
- Em novembro de 1968, com o passaporte falso, viajou para Paris onde passou a coordenar as ligações de Cuba com os comunistas brasileiros.
 
- Após três anos em Paris filiou-se ao Partido Comunista Francês.

- Negociou com o Presidente argelino Houri Chedid Boumedienne para que comunistas brasileiros recebessem treinamento militar na Argélia.

- Regressou ao Brasil após a Lei da Anistia, de 1979, ingressando na política.
 
- Desfiliou-se do PCB e filiou-se ao PMDB, tendo sido eleito por este partido deputado estadual de 1983 a 199. Em seu primeiro mandato, foi líder do governo Franco Montoro na Assembléia Legislativa. Em seu segundo mandato, foi líder do governo Orestes Quercia.
 
- Foi vice-governador de São Paulo de 1991 a 1994, eleito na chapa de Luiz Antônio Fleury Filho. Acumulou a função de vice-governador com a de secretário estadual de Negócios Metropolitanos.
 
- Em 1992, foi candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo.
 
- Em 1994, foi eleito Deputado Federal pelo PSDB.

- Interrompeu o mandato de 1999 a 2002, quando ocupou dois ministérios no governo FHC: a secretaria-geral da Presidência e o Ministério da Justiça.

- Como Secretário Geral da Presidência da República viajou à Cuba, na semana de 08 à 13/10/2001, onde manteve conversações com seu velho e fraternal amigo Fidel Castro, o mais sangrento ditador do continente que mandou fuzilar no "paredon" 17 mil e prendeu trinta mil opositores ao Partido Comunista Cubano.

- No dia do seu retorno ao Brasil, como deferência ao seu passado revolucionário, Fidel Castro foi ao seu embarque no aeroporto e fez questão de acompanhá-lo até o avião para as despedidas.

- De 1995 a 2007, foi detentor de uma cadeira de Deputado Federal.
 
- Em 2005/2006, foi secretário municipal da cidade de São Paulo, durante o governo José Serra/Gilberto Kassab. Quando, em 1º de janeiro de 2007, José Serra assumiu o Governo do Estado de São Paulo, Aloysio foi o seu chefe da Casa Civil.
 
- No dia 3 de outubro de 2010, Aloysio Nunes foi eleito senador pelo PSDB de São Paulo.

 

Os currículos de outros "honoráveis terroristas" podem ser vistos em http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=72&tipo=1

 

 

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