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Poesias-->Frêmitos -- 12/01/2002 - 10:53 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Frêmitos



Nas ondas das tuas mãos

As cartas do meu corpo

Escrevem-se, relevam-se

Ditas destinos, indicas caminhos



No navegar dos teus dedos

Abres-me as velas dos meus desejos

Traçando-me rotas, eriçando-me ardores

Estendendo-me à correnteza dos teus clamores



A tua boca é rede a me resgatar

Porque são teus beijos chamamento.

Na minha pele de horizonte perdido

Ancoras carícias, dulcíssimos delírios



Alforrio-me em tuas águas

Mergulho e incêndios de lábios

A fertilizar de chegadas e partidas

O mistério dos elos indizíveis



Nos ritmos do teu corpo

Sou mar de auroras submersas

Brisa a enfunar êxtases, frêmitos

Concha de instintos fervilhantes



© Nandinha Guimarães

Em 11.01.02





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