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Artigos-->5. DISTINÇÕES DE SEXO -- 22/08/2001 - 06:43 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As mensagens anteriores se compuseram para fazer crer que o grupo seja constituído apenas de seres de origem terrena masculina. Realmente, os que se atrevem no campo que delineamos gozam das virtudes machistas, caracterizados que foram pela violência e pelo arroubo incompatível com a delicadeza das almas femininas. No entanto, temos diversas mulheres no grupo, quase todas companheiras daqueles suicidas inconscientes e inconseqüentes, os quais acrescentaram ao débito do atentado contra a própria vida, mais a carga de haverem antecipado o desenlace de quem estava com programações de filhos e de famílias, para a criação e a educação, porque mais afeitas são ao enlace amoroso, no plano da matéria.



Eis que estamos tomando o máximo de cuidado para não levar os leitores para suposições infundadas no campo da moralidade que se prescreve aos homens, em distinção à que se reserva às mulheres. No etéreo, só nos distinguimos uns dos outros pela aparência, porque assim o desejamos, para a classificação dos problemas que temos de vencer para sadia constituição da personalidade.



Temos de objetar, contra quem suspeita de fraude, porque se julga que somos seres melífluos, que a consistência corpórea do perispírito está para a do corpo dos encarnados em estreita correlação. Apenas seres despojados de vícios, de maldade e de crises de qualquer tipo, é que conseguem locomover-se por estas áreas, sem encontrar resistências no campo magnético, como se se infiltrassem através do meio eletrificado ou energizado pelos fluidos mais sutis. Mal comparando, podemos dizer que os corpos etéreos, quando quintessenciado o indivíduo pelo progresso moral e pelo despojamento das vibrações grosseiras, as quais se mantêm para os infelizes, para os sofredores, para os que não despertaram para o evangelho, se libertam dos pesos adicionais que carregam, como os humanos emagrecem através de dietas balanceadas. Não se pode dizer, portanto, que os espíritos tenham completa liberdade de locomoção, mas que tendem, naturalmente, para a densidade das trevas ou para a purificação da luz.



Estamos prosseguindo com extrema vigilância, para não cairmos na armadilha de estarmos passando informações que, necessariamente, nos são interditas por causa do pouco desenvolvimento intelectual da turma, o que, nestas paragens, se une indefectivelmente aos conhecimentos, porque a maior ou menor facilidade de concentração para o aprendizado das noções da realidade imanente para nós depende de não nos preocuparmos excessivamente conosco ou com os nossos problemas, os nossos deveres, as nossas atribuições, os nossos compromissos, pois tudo se nos afigura como premente, quando estabelecemos objetivos bem definidos no plano evolucionista.



Dizíamos que temos mulheres conosco, em menor número, mas igualmente querendo se manifestar. Há uma companheira que deseja que revelemos que sua inconsistência cármica se deveu a um aborto, que ela chama de criminoso, apesar de ter sido forçada ao ato sexual por estupro, quando estava embalada por várias doses de psicotrópicos e se sentia absolutamente à vontade quanto aos desejos sensuais. Estava a fim de ser violentada e essa foi crise de imensas repercussões morais, a ponto de ter facilitado o seu transporte para o lado de cá.



As circunstâncias do desenlace não nos oferecem ensejo de atrair a atenção de ninguém, nem temos esse escopo, conquanto saibamos que violência e sexo andam juntos para o efeito da satisfação da mentalidade acostumada aos filmes e outras manifestações ditas artísticas, pelas realizações técnicas que se colocam a serviço dos processos de convencer o próximo a gastar; digo mais: a conseguir, por qualquer meio, legal ou não, recursos para a satisfação dos desejos alimentados pela ganância do tudo poder. Não iremos, contudo, desafiar a argúcia dos que têm as respostas prontas, muito menos estamos desejosos de espantar quem tem tido a boa vontade de nos acompanhar na descrição de nossas vicissitudes, todas decorrentes do modo de vida que estamos tão ferozmente repudiando.



Outra condição para falarmos das amigas foi a de não citarmos a vida sexual com crueza, embora, neste setor, os jovens estejam na idade das descobertas da lubricidade, sem o correspondente e sadio alvitre de procriar, o que seria pedir muito para quem não se doa integralmente a ninguém, tantas são as facilidades que encontram para a satisfação das aspirações (mais que necessidades) carnais.



Pede-nos outra amiga que citemos o seu drama, qual seja, o de ter deixado a esfera terrestre por ter adquirido a peste mais atual, qual seja, a da AIDS, e — o que nos oferece motivo para reflexões — através do ato sexual e não através de seringa com sangue contaminado para a absorção da droga, o que teria sido, segundo ela, muito mais significativo do ponto de vista do desbaratamento vital, porque — explica-nos — o gozo artificial seria muito mais pesaroso na contagem das responsabilidades, porque os anseios do sexo são naturais e seu cumprimento perfeitamente dentro dos padrões do proceder mais santificado nas sociedades, porque universal.



Não temos muito mais que dizer pela pequena experiência que trouxemos. Claro que nos diplomamos nas safadezas. O que lamentamos é a falta de percepção do que provoca a alegria e a felicidade dos que seguem as normas do Cristo, pela superior dedicação aos irmãos, aos semelhantes, ao próximo. Não nos deixamos jamais envolver pelas sutilezas dos sentimentos, pelas nuanças da emotividade, pela doçura do relacionamento saudável fundamentado no amor.



É estranho que estejamos cônscios dessa superioridade dos bons sobre os maus? Mas estamos apenas declarando que sabemos, o que não quer significar que estejamos por dentro dos mecanismos que nos dariam total domínio das sensações. É que, neste ponto do curso, pela própria natureza de nossas constituições psíquicas, estamos em condições de entender o que nos é ensinado, mas muito longe de assimilar, em toda sua extensão, os valores que nos elevarão para círculo existencial mais puro. Acreditamos que nossas palavras estejam exercendo o mesmo papel relativamente aos encarnados, que são capazes de entender o que escrevemos mas põem tudo em dúvida, porque a sua sensibilidade não lhes abre a mente para a assimilação total do ensino.



Não há de restar nenhuma dúvida dentro de algum tempo, tanto para nós quanto para os amigos leitores. Este é o quatro resultante da soma de dois com dois. Poderia ser um com três ou zero com quatro. O que estamos rogando, estimulando e prevenindo, é que não há necessidade de ser o quatro resultante da multiplicação de seis por oito, pela diminuição de sessenta e seis (resultado negativo), para a descoberta da diferença que deverá acrescentar-se, ou seja, vinte e oito, para completar, com os dois dobrados iniciais, a soma pretendida. Complicamos por demais a figura? Vocês não sabem qual é o resultado matemático dos disparates que estamos assinalando!



Fiquem com Deus!



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