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Cartas-->Um soldado de 18 anos! -- 29/11/2011 - 15:21 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Curitiba, 26 de novembro de 2011.

 
Prezados amigos, saudações.
 
Há cerca de aproximadamente um mês passado, recebi, de diversas fontes e repassado por muitos companheiros, e-mail falando a respeito de  um livro que seria “sensacional”, pois falaria da participação da Sra. DILMA ROUSSEF na administração do dinheiro roubado, por uma “coalizão” de organizações subversivas, da casa no Rio de Janeiro, da amante do ex-governador de São Paulo, Sr. Adhemar de Barros.
 
Cerca de dois milhões e quinhentos mil dólares que, grande parte, foi parar na Argélia. Outra parte, sob a administração de Dilma, era trocada por cruzeiros (a moeda nacional da época), às vezes, por ela própria, que, mediante disfarces, trocava os dólares por cruzeiros em hotéis e casa de câmbio no Rio.
 
Até aí, tudo sem novidades, pois outros livros já abordaram o fato, que é confirmado. O livro que aqui comento – como tantos outros desse tipo – endeusa os terroristas da época e faz menos caso para com a gravidade dos crimes por eles cometidos. Quando fala de Lamarca, fica-se com a ideia de que era um herói, como um “Jack Bauer” ou um “Jason Bourne”, do cinema e da televisão.
 
Porém, do começo ao fim, as pessoas por eles assassinadas são tidas como meros “efeitos colaterais” de suas ações. Mas, repugnância mesmo se tem quando o livro  trata do atentado a bomba contra o QG do II Exército. Ali se pode ler sobre os nomes dos terroristas envolvidos, os preparativos do ataque, o planejamento, a execução, a explosão, o objetivo, o motivo, etc. Mas, sobre a morte de um militar no atentado, o autor diz assim simplesmente: “No atentado morreu um soldado de dezoito anos.” Só isso.  
 
Quer dizer, o autor esmerou-se em citar nomes de abusados terroristas, mas não teve a dignidade de citar o nome do “soldado de dezoito anos”: MÁRIO KOZEL FILHO. Escreve como se a morte do jovem prestando o serviço militar nada representasse. Ainda que a família do soldado KOZEL FILHO não tenha sido aquinhoada com alguma vultosa indenização, creio que nos cabe resgatar a memória do jovem recruta e  invocar as palavras do General ROCHA PAIVA: “Ninguém ficará para trás.”
 
Soldado MÁRIO KOZEL FILHO, saiba que, onde você estiver, para um número significativo de militares, você nunca será apenas “um soldado de dezoito anos”. Para aqueles militares, você será sempre a sentinela que deu a própria vida durante o cumprimento do dever para com a Pátria.
 
Jorge Alberto Forrer Garcia
 
Coronel Reformado do Exército


--

 
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão...
 
(trecho do poema "CHIMARRÃO"
de Glaucos Saraiva)
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