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Artigos-->A ARCA DE NOÉ -- 26/12/2003 - 17:29 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Procurar vestígios do dilúvio já é um assunto polêmico. Ir atrás de restos da Arca de Noé, então, nem se fala. Mas muitos já tentaram achar resquícios da embarcação que teria salvado homens e animais da ira divina.



Segundo o Gênesis, quando as águas baixaram, Noé desembarcou no Monte Ararat. Essa menção bíblica levou vários exploradores de ocasião a tentar escalar a montanha do mesmo nome localizada na Turquia. O problema é que, com 5 mil metros de altitude e neve eterna em seu pico, o Ararat é de dificílimo acesso; a encosta, muito íngreme, é repleta de pedras soltas.



Em 1829, o professor estoniano Johann Jacob Parrot foi o primeiro a atingir o cume do Ararat. Sem encontrar a Arca, erigiu uma cruz no topo e rezou ao lado de seus companheiros. Outras tentativas se seguiram, novas cruzes foram erguidas, mas nada do tão esperado resultado.



Até mesmo um astronauta já foi atrás da evidência bíblica. James Irwin, que pisou na Lua em 1971, fundou uma igreja ao deixar a Nasa e escalou o Ararat diversas vezes durante os anos 70 e 80. O máximo que conseguiu foi algumas costelas quebradas e problemas com a polícia local, que suspeitava de espionagem para os americanos. ‘O dilúvio fascina as pessoas, mas não tem nada de concreto. Sou muito cético a esse respeito’, alerta Norberto Luiz Guarinello, profesosr de História Antiga da USP.” (Galileu, fev./2001, pág. 59).



Atualmente, após tantas provas das distorções e equívocos dos relatos bíblicos, muitos religiosos aventaram a versão de que esses contos são simbólicos.



“O dilúvio é uma representação simbólica, sem vínculo especial com qualquer evento que possa ter ocorrido há milhares de anos”, afirma Fernando Altemeyer, professor do Departamento de Teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo. Segundo ele, representa a renovação em seguida às chuvas, da mesma forma que, depois de uma grande enchente, o solo úmido torna-se mais fértil” (Idem, pág. 61).



Entretanto, a forma de narrativa bíblica, comparada às descobertas recentes, indica que a maioria dos fatos mencionados não são nada simbólicos, e sim as interpretações equivocadas e distorcidas de fenômenos da natureza. Assim como o dilúvio universal não passou de uma inundação local, a arca de Noé com suas grandes dimensões não deve passar de algum barco comum, e todos aqueles animais dentro, coisa totalmente fora da lógica racional, são adições dos contadores de estórias.



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