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Artigos-->CONVÉM REGISTRAR -- 21/12/2003 - 23:37 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Filemon F. Martins







As expulsões já sacramentadas dos parlamentares do PT indicam o caminho do novo Partido dos Trabalhadores, que virou de costas para o trabalhador assalariado e abraçou o discurso do PSDB e pior ainda, está usando a demagogia de Fernando Collor de Melo no que diz respeito aos servidores públicos.

Quem acompanhou o PT nesses últimos quinze ou vinte anos sabe perfeitamente que o partido praticou um escandaloso estelionato eleitoral. Não pretendemos aqui discutir os motivos da expulsão dos quatro parlamentares, mas a verdade é que eles estavam defendendo as bandeiras que o PT, antes de chegar ao Poder, defendia. O companheiro Lula, não se sabe porque, não honrou suas promessas de campanha e já fez mais de vinte viagens internacionais com gastos desnecessários, imitando seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso e agora vai ser difícil conquistar, outra vez, a confiança do eleitor.

Preferiu aliar-se aos poderosos e prepotentes, quando não teve coragem de enfrentar o FMI, os interesses do capital internacional e a própria elite nacional. Ontem, acreditávamos que o PT pudesse fazer as reformas de que o Brasil necessita, mas hoje, após a Reforma da Previdência, com taxação de inativos, subtração de direitos de trabalhadores, prorrogação da CPMF, alíquota do Imposto de Renda mantida, aumento de impostos, através da Reforma Tributária, não mais cremos que o PT esteja interessado em mudar o Brasil, investindo em educação, saúde, segurança, transportes, agricultura e a prometida geração de milhões de empregos.

Somente os “alienados” não percebem o estrago que tem sido feito contra o trabalhador brasileiro. Os sacrifícios impostos ao povo e ao trabalhador não são compartilhados pelos políticos e ministros. “O espetáculo do crescimento” ficou no circo e foi adiado para 2004. A miséria nunca campeou tanto como agora. A propagada redução da fome ficou para depois. Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o nível de desemprego já era altíssimo, mas com a eleição de Lula, havia a expectativa de que fosse diminuído paulatinamente. Ao contrário do que se pensava, a esperança foi sepultada logo no início do governo Lula. Quem não tem, em sua família, parentes e amigos desempregados ? Só escapam desta situação os amigos do rei, como é o caso dos “afilhados” da Prefeitura do Município de São Paulo, sob a direção do PT, que esbanja cargos de confiança e outros ( falam em 915) sem concurso público, desrespeitando a ética, a moralidade e à Constituição Federal.

O Partido, que se dizia dos Trabalhadores, deveria mudar sua sigla, de forma a adequar melhor sua atual filosofia política. Por exemplo, PBE (Partido dos Banqueiros e Empresários). Sim, porque os banqueiros estão sorrindo, satisfeitos com os dividendos que a administração petista tem proporcionado em seu governo. Os empresários, embora reclamem, são insaciáveis e não admitem um milímetro de perda na obtenção de lucros, além de contarem com o fascínio que exercem sobre o PT, comandado por Antonio Palocci Filho, José Dirceu, José Genoino e Aloizio Mercadante.

Nesse contexto, ao completar o primeiro ano de governo, gaba-se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de feitos, que, segundo ele, outros não tiveram a “coragem” de fazer. É preciso que alguém desperte o presidente de seu sonho. Pesquisa do Datafolha aponta que a expectativa, para os últimos três anos do seu governo, caiu. Só palavras e viagens internacionais como tem feito o presidente não resolvem os problemas dos brasileiros. Quem ouve o pronunciamento do presidente, imagina que se trata de outro País, não o Brasil.

Por fim, há uma passagem bíblica interessante que fala da temporalidade das coisas: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer, crescer, viver e sorrir; tempo de chegar e de partir; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou” (Eclesiastes 3.1-2). Aplica-se ao caso.



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