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Poesias-->A volta do guerreiro -- 09/01/2002 - 16:02 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vê, ao longe a adaga de bronze

[que cintila no ar,

faiscando, tal e qual flechas

[o céu a espetar ?



Seu lampejo dourado

[esconde um corisco a marchar

[e oculta também o montado,

que deseja reaver tempos idos,

na memória cravados,

como fossem sua história contar.



Vem chegando lentamente,

reluzente de ouro e prata,

no deserto insolente

[ou na selva imprudente,

e encurrala qualquer ruído

[retorcendo a chibata.



Sem prumo, mas de certo rumo,

não interessa apressar,

e que droga de areia

[que bem nos olhos da veia

[arde, imitando sangrar.



O corpo a couraça carrega,

alforje se esfrega,

esfrega até machucar,

mas não sente a ferida,

nem mesmo é despedida,

é seu regressar.



Cruza cruzes sem chorar,

e jardins não encontra,

com cinzas sopradas vai ter,

de pedaço levado de seu,

porém, que prantos e preces,

jamais lhe poderão devolver.



AdeGa/85

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