A vida tem
dois caminhos;
Um de flores,
Outro de espinhos...
Minha vida
Tem os dois:
O de flores é repleto
De perfumes, Mil amores...
O de espinhos,
Tão discreto,
Quase passa de raspão
E vai direto!
Mas as flores,
Essas não...
Deixam aromas
Do ar ao chão!
E ficam pétalas
Suaves cores
Neste caminho
De Mil amores...
E os espinhos
Que tristes são!
Lembretes árduos
Do "pé no chão"!
Abrem-se as flores
Ao sol nascer
E tudo é vida
No amanhecer!
Assim é o tempo,
Do espinho à flor,
Que a si consome,
Tonto de amor...
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