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Artigos-->A Sociedade de Consenso vs Sociedade de Exclusão -- 16/12/2003 - 16:05 (Ricardo Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Sociedade de Consenso

vs

Sociedade de Exclusão



Ricardo Oliveira




Não é fácil dirigirmo-nos a um público qualquer que seja para ‘ditar regras comportamentais’. Pior ainda é quando adotamos alguma postura que vá de encontro a outras opiniões estejam elas bem ou mal formadas. O choque, o conflito de interesses, a sensação de estarmos sendo criticados ou excluídos de um grupo qualquer nos causa espécie. Ficamos algumas vezes magoados e não poucas vezes nos ‘marginalizamos’ do grupo por termos uma opinião diversa daquela que alguns, mais entusiasticamente, defendem.



Vivemos um momento político importante. Não só pela assunção ao Governo do Brasil de um homem nascido em meio às massas populares e disposto a mudar/transformar este país. Um homem simples e experimentado na Vida pelos embates em que esteve envolvido até conquistar, pelo voto popular, a representação de mais de 52 milhões de cidadãos que aprovaram seu nome para Presidente do Brasil no segundo turno da eleição de 2002.



Criticar levianamente as ações do governo em busca de um Consenso Social atribuindo ao presidente ou ao partido que ele representava enquanto candidato acusando um ou outro de ‘fraqueza política’ ou ‘interesses pessoais’ é desfazermos da vontade de milhões de cidadãos que, embora não partidariamente alinhados ao PT, elegeram LULA como presidente para um mandato de quatro anos.



Dizer também, conforme propagam uns, que foram traídos no voto dado ao presidente não passa de um exercício do ‘discurso’ que, em geral, se processa já há muitos anos pelo Brasil haja vista os resultados que apresentados ao Mundo e a nós mesmos, brasileiros, parece-nos bem aquém de nossas possibilidades como povo e território.



Precisamos mudar... Melhor ainda. Precisamos TRANSFORMAR nossas realidades em algo que nos dê mais prazer e realização pessoal e coletiva. Não no ufanismo de uma canção para uma Copa de Futebol ou na exaltação de uma multidão em torno de uma proposta passional mas sim, no caminhar altivo e consciente de nossos limites e criadores e ousados em nossas potencialidades.



Como poderemos transformar realidades? Com certeza não há um livro de regras mas, algumas posturas são deveras conhecidas.



Queremos o reconhecimento de nossa identidade? Reconheçamos pois, a identidade do outro. Queremos o reconhecimento de nossas diferenças? Vamos reconhecer a diversidade do mundo em forma, cores e pensamentos. Queremos mais espaço para nos manifestarmos? Vamos pois atrás desta construção de nossos espaços e respeitando os espaços dos outros.



Queremos JUSTIÇA? Vamos então fazer a nossa parte através da Fraternidade, do exercício da Liberdade e em busca da Maior Igualdade - como se referenciava Pontes de Miranda - já que a Igualdade permeia uma conceituação bem difusa e confusa em nossos dias.



Quando ouvirmos ‘palavras de ordem’ e ‘opiniões’ que atentem contra a Humanidade e a um princípio consensual de Inclusão Social vamos dizer um NÃO. Um ‘não’ tranqüilo e fundamentado na busca de consenso.



Diminuição da Maioridade Penal? NÃO!



A Sociedade deve proteger o jovem em formação. Mães adolescentes, desajustes familiares, jovens vítimas da exclusão e marginalização social. É preciso resgatar a juventude brasileira e não apená-la. Todas as exceções, como exceção devem ser tratadas. O que a mídia deseja não é o bem estar social, em geral. Uma ‘máxima’ em jornalismo é: A má notícia é ótima para o Jornal.



Desarmamento Civil? SIM!



Se houvesse por bem sustentar uma sociedade através das armas não precisaríamos de exércitos, milícias ou da JUSTIÇA Institucional. Termos de um lado uma polícia armada e do outro ‘bandidos’ torna a administração da comunidade em algo possível. Permitir o porte de arma baseado no desejo de defesa pessoal ou na capacidade de adquirir um armamento teríamos a violência trazida para dentro de nossas casas, entre paredes e parentes, para o nosso trânsito – já caótico com tantas mortes provocadas por acidentes - e transformaríamos o esforços de muitos anos numa sociedade do mais ‘forte’. Não no sentido do mais preparado mas, do mais ousado no uso de sua arma para executar suas vontades e estabelecer seu ‘pequeno reino/domínio’.



A opinião que emito aqui não é melhor nem é pior que tantas outras. É uma declaração de ação que tomo para mim como uma conduta civilizada em prol de uma Sociedade de Consenso e de Maior Inclusão Social.





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