Leitura do Livro da mediunidade, segundo o Evangelho Bidiónico
A doutrina mediúnica logo no início teve que sofrer alterações para poder se adequar à filosofia segundo as normas Bidiónicas. Essa história de curandeirismo por meio das invocações espirituais sempre foi questionada, uma vez que na religião Bidiónica, o contato sempre se deu através de seres intergaláticos. Então, toda vez que houvesse necessidade de cura, os pacientes seriam abduzidos para outros planetas. Sempre havia à disposição do Mosteiro Bidiónico, uma nave ambulància para socorrer espiritualmente os fiéis. Só que, como a demanda era intensa, foi solicitado mais duas naves por conta de uma epidemia de transtornos e traumas na população. O contrato estabelecido entre o Mosteiro e o planeta Marte, previa apenas cuidados espirituais. Com varias unidades espalhadas pelo mundo, Padre Bidião temia pela segurança dos que procuravam de uma forma ou de outra, ajuda.
Com o passar do tempo, Padre Bidião percebeu que os fiéis estavam a abandonar a filosofia bidionica para esperar por milagres que nunca existiram. A fé deu uma distància enorme da filosofia o que contribuiu para que Bidião reavaliasse o propósito da implantação da doutrina mediúnica que nada tinha a ver com a filosofia Bidiónica. O contrato com os seres extraterrestres foi desfeito, pois percebeu que todos que embarcavam na nave ambulància, retornavam piores do que estavam. O motivo do contrato desfeito apresentado pelo pároco foi a falha dos serviços terceirizados, pois os pacientes sofriam todo o azar de falso curandeirismo que não sincretiza com o propósito da filosofia bidionica. Padre Bidião preferiu dar continuidade ao projeto Bidiónico de fazer o bem sem a necessidade da parceria com os charlatões interplanetários.