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Poesias-->A CANÇÃO DO SEM-JEITO -- 08/01/2002 - 08:43 (CARLOS MÉRO) |
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De nada me serve jogar as cartas da vida
se é certo que até me vindo aquela da fortuna
e mesmo me pousando o coringa da paixão
mesmo assim não faço a mão do naipe da felicidade.
Chego a pensar que melhor seria entregar o jogo
ou pelo menos passar ao largo das mesas da esperança,
ou, quem sabe, fechar os olhos de uma vez por todas
e catar na escuridão a paz que a luz me rejeita.
Até porque de nada me serve cascavilhar as minhas culpas
pois mesmo que descobertas não calarão meus pecados
e se é nas dos outros que quero achar os meus perdões
talvez mais me condenem por serem braços das minhas.
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