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Cronicas-->Confissões de uma não tão adolescente -- 17/07/2001 - 21:54 (Simone Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Tens de ler esta carta de sua primeira até a última letra, embora cada palavra te penetre como fogo ou como o bisturi do cirurgião. É mister que com êles a carne delicada sangre ou se abraze. Sabes que a loucura que aparece nos olhos dos deuses é completamente diversa da que se vê nos olhos dos homens"
Oscar Wilde-A tragédia da minha vida.



Confissões de uma não tão adolescente

Dias em que se quer explodir por dentro. Esses dias que eu tenho vivido. Desde que começaram as minha tão sonhadas férias, eu tenho passado dias difícies. Eu não sei explicar o que acontecendo na verdade.
Talvez se trate de uma grande( digo enorme mesmo) fase de egoísmo e carência. Prefiro imaginar que a minha carência seja mais forte que o meu egoísmo, caso contrário, eu vou me achar podre. E sinceramente não quero me sentir culpada.
Tudo o que não quero é me sentir culpada, pois seria muita injustiça comigo mesma.
Sabe quando tudo o que você quer é ter atenção só para você? Sabe quando você está rodadeada de pessoas por todos os lados e se sente tremendamente abandonada?
Sabe quando você passa o dia todo tentando arrumar algo de realemnte interessante para fazer mas só o que encontra é o controle remoto da tv e descobre que não adiantaria nada tê-lo porque não há nada de bom na televisão para se assistir?
Sabe quando você nem mesmo sabe o porquê dessas perguntas que vem a sua cabeça repentinamente?
Pois é. tem sido assim ultimamente. Tenho vivido dias de abandono. Dias confusos e intermináveis. Se eles fossem só confusos e terminássem em menos de 24 horas eu até agradeceria, mas confesso que meus dias tem tido mais ou menos o dobro de horas de um dia comum, e isso cansa.
Sinto minha mente abandonada, estou cansadade lutar contra isso tudo.
Estou cansada de estar sempre sorrindo, sempre demonstrando força, a força que eu nem sempre tenho, estou cansada de dar a mão quando tudo o que eu quero é ter a mão. Não estou reclamando que eu não tenha a mão, tenho sim, tenho várias, mas essa mão parace estar distante , distante.
Eu dou o braço à torcer, estou carente. Eu estou vendo todo mundo viver, mesmo que com dias difícies, mas no fim do dia, tendo histórias para contar.
Eu tenho vivido dias de vazio intenso, de tudo estar distante demais para o meu gosto.
Logo eu, que em tudo sou tão intensa. Eu não consigo ser meio, eu sou tudo intensa, mas pareço agora estar no meio do nda, com nada para contar. Nada para segurar, nada para viver.
Entendo que são dias...dias que passam, mas precisa-se entender que estou no meu direito de me sentir num nada, ou melhor, um nada.
Eu admito sim, admito que quero atençaõ, poxa, todo mundo quer atenção. eu dou atenção e quero atenção, não é nada mais do que justo.
Dói muito, é assim que me sinto, dolorida...
Talvez eu descubra amanhã o porquê, talvez não... Só sei que por enquanto dói.
Talvez isso tudo tenha um ar tão dramático pois não sou mais uma garotinha, talvez o peso de duas décadas e meia na Terra com mais dias desses para contar do que outra coisa sejam o grande (digo enorme mesmo) motivo para me sentir assim. Não sei.
Só sei que, escrever é o que sobrou desse meu estado de espírito. Tem gente que fuma um cigarro, tem outros que bebem, e até aqueles que saem pelas ruas para fingir que se esqueceu. Eu não, eu prefiro colocar no papel o que estou sentindo, para quem sabe amanhã eu possa rir do que escrevi hoje.

That s all for today.

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