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Cartas-->Carta a Maria La Pecosa do Rosário -- 07/04/2011 - 10:33 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Prezadas Maria "La Pecosa" do Rosário, da Comissão da Calúnia, e Memórias Ocultadas.



 SS agradece ao governo petista a salvação do Panamericano com uma novela maniqueísta cheia de meias-verdades, que são, na verdade, mentiras inteiras. Os petistas e petralhas ficarão eternamente gratos ao novíssimo kamarada conhecido como "quem quer dinheiro aí?"



 "Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática" (Daniel Aarão Reis, em depoimento a Elio Gaspari).



"O programa político que nos movia naquele momento era voltado para uma ditadura do proletariado. Então você não pode voltar atrás, corrigir o seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. A luta armada não estava visando à democracia" ((Fernando Gabeira, em depoimento recente).



N.R. Dilma sempre mente (o que não é novidade) quando diz que lutava pela democracia. Lutava, sim, mas pela ditadura do proletariado. Alguma dúvida?



Fonte: Jornal Inconfidência nº 162 - 31 de Março/2011, pg. 32



Maria do Rosário,



Eu até concordo com uma Comissão Nacional da Verdade, desde que antigos terroristas e guerrilheiros também sejam ouvidos, não somente os antigos agentes de preservação da lei e da ordem.



Sugiro que a primeira entrevistada seja a presidenta Dilma Rousseff, membro da violentíssima VAR-Palmares, grupo terrorista que se especializou em assassinatos, roubo a bancos, a casas d'armas, carros-fortes, supermercados etc., para levantar fundos para a atividade revolucionária.



Entre as atividades do grupo de Dilma, deve-se destacar o roubo do cofre do Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.



Dilma, com certeza, tem muita coisa a dizer. Mesmo que ela apenas tenha servido café aos "kamaradas d'armas" (apud José Dirceu), ela também tem as mãos sujas de sangue.



Que tal minha sugestão, Maria do Rosário? Ouvir só um dos lados, o lado dos terroristas, é puro embuste e revanchismo contra os militares. Se isso ocorrer, essa fajuta Comissão não passará de uma Comissão da Calúnia, como já disse com muita propriedade o general Santa Rosa.



Atenciosamente,



Félix Maier

Militar da reserva e ensaísta







***



From: hdepaola@terra.com.br

To: ;

Subject: A ARMADILHA DO SBT: MISTURA EXPLOSIVA!

Date: Wed, 6 Apr 2011 08:28:40 -0300





www.heitordepaola.com



A ARMADILHA DO SBT: MISTURA EXPLOSIVA!



HEITOR DE PAOLA



07/04/2011



Minha Carta ao General Torres de Melo teve inúmeras repercussões, inclusive na equipe de produção da novela Amor e Revolução, produzida pelo SBT, escrita por Tiago Santiago que abordará ‘o movimento revolucionário que ocorreu nos anos de chumbo’. Bruna Mathias, a produtora responsável pelos depoimentos que estão sendo gravados, entrou em contato comigo e tomei conhecimento depois, com muitos outros, na sua maioria militares. Na carta que encaminhou aos mesmos – a mim foi um email sucinto – ela afirma ‘ter estado em Brasília semana passada, em reunião com alguns generales (sic) do exército para esclarecer algumas questões do projeto, e muito atenciosos se comprometeram a colaborar para que possamos contextualizar esse período’, e acrescenta: ‘ao contrário do que a mídia tem especulado a respeito da novela, a mesma não irá denegrir a imagem das Forças Armadas e dos militares. Pelo contrário, o nosso protagonista interpretado pelo Claudio Lins, será um militar, filho de um General linha dura, que luta contra a revolução de 64’.



Segundo ela, para dar credibilidade à história e acontecimentos narrados durante a novela, será exibido no final de cada capítulo um depoimento de 1 a 3 minutos de pessoas que tiveram grandes experiências nesse período tão importante para o Brasil, com ‘o intuito de mostrar a realidade da época, homenagear os depoentes e resgatar a memória das pessoas que foram assassinadas (De ambos os lados)’.



O texto está sendo escrito com base em acontecimentos reais, porém em um contexto ficcional por se tratar de uma novela.



Aí é que a porca torce o rabo, como diria minha mãe! Pelas razões que passo a explicar respondi a ela que numa obra de ficção não cabem depoimentos, só num documentário, e recusei o convite recomendando a ela o livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial. O busilis da questão é que esta é uma mistura explosiva! Já existem 70 depoimentos gravados por parte de integrantes e familiares que foram supostamente atingidos pelos grupos de militares da época, e `até o momento, nenhum depoimento por parte de militares ou familiares, para questionar algumas afirmações e acusações citadas em depoimento. Inclusive, atentados organizados pelos movimentos armados da época`. Por que será que colheram tantos depoimentos antes de lançar a novela, que já está no ar desde 05/04 às 22:15 – logo após a da Globo, óbvio! – e só agora pedem depoimentos do ‘outro lado’? Será mesmo pela ‘importante participação de ambos os lados para que o tele-espectador possa fazer um verdadeiro juízo de valor sobre a realidade dos fatos’?



Se assim for, por que o uso da expressão ‘anos de chumbo’, um óbvio e antigo partis pris já levado ao ar numa série pela concorrente anos atrás e expressão amplamente divulgada no Telecurso 2000 para se referir aos anos em que o Brasil estava sob a inspiração da linha dura, do Ato Institucional nº 5 e da ideologia da “segurança nacional”? Este conceito contém um ataque direto ao Governo Médici: ‘com Médici no poder, o país passou por uma das mais duras fases de restrição política da História da República. Médici foi o ápice dessa ideologia, que apesar de falar em paz social e democracia, levava o Estado ao aperfeiçoamento dos órgãos da repressão violenta para aniquilar os grupos armados, chamados de "terroristas" e "subversivos". Seus militantes, quando presos, perdiam qualquer direito político ou humano. Em nome do desenvolvimento dizia-se ser necessária a segurança, e por segurança subentendia-se a eliminação de qualquer tipo de oposição’.



Embora a produção alegue que pesquisou inclusive em fontes do "TERNUMA", tais como, ‘o atentado à Guararape (sic) e outros atentados que comprometeram a vida de militares e civis e seria de extrema importância, que nos indicassem pessoas vítimas da luta armada, assim como familiares e amigos que foram atingidos por esse movimento’, os capítulos iniciais já indicam o rumo do script: o tal filho de General (de Divisão) que mora numa mansão bilionária, é um Capitão cuja namorada metera-se inocentemente com grupos comunistas ligados a Cuba, China e URSS e fora executada na primeira cena por mascarados de coturno militar. Seu irmão, Major e seu pai são ligados à ‘linha dura’, numa nítida tentativa desde o início de satanizar a parte da oficialidade e da polícia que, com o apoio de todos os demais, meteram a mão na sujeira da luta armada. Já no segundo capítulo aparecem cenas de tortura ao vivo, o que jamais se teve notícias nos idos de 64, só depois do AI 5.



Noutra cena o Embaixador americano, ao visitar outro General, comunica que tem ordens de Washington para prestar todo apoio ao golpe (sic) militar. E la nave va....!



­É fato notório para qualquer um que conhece a história do comunismo que este convite não passa da velha tática comunista de ter sempre uma minoria contrária para mostrar como são democráticos, mas só depois de garantir a maioria, os 70 depoimentos. Assim os bolcheviques agiram em 1917: verificando que jamais obteriam maioria na Duma (parlamento russo) em eleições gerais, pois eram rejeitados pelo povo, Lenin e Trotsky abandonaram a luta parlamentar, fundaram os soviets (comitês) de operários e soldados (o dos camponeses foi deixado de lado porque a maioria não queria a estatização de suas terras e ficaram guardados para serem dizimados oportunamente) não antes de assegurarem folgada maioria absoluta e lançaram o slogan Todo Poder aos Soviets! Os idiotas úteis não bolcheviques que integravam os soviets serviam de massa de manobra para fingir uma livre discussão democrática na qual a vitória estava assegurada para os továrich!



Assim fomos instruídos para organizar assembléias, simpósios, encontros e o que mais fosse durante o período em que fiz parte da AP. Assim ocorre ainda em todos os sindicatos, associações, uniões de trabalhadores e também no MST, onde alguns entram com a legítima pretensão de arrumar uma terrinha para trabalhar sem a mínima idéia de que os objetivos são outros.



A segunda razão para a aceitação destas minorias é desmoralizá-las e eliminá-las assim que isto seja possível. Dmitri Manuilsky já ensinava isto em suas aulas na Escola Lenin de Guerra Política na década de 30.



O objetivo da novela é sim denegrir as FFAA brasileiras – senão de toda a América Latina, pois é possível que toquem da ‘Operação Condor’ – e se segue à proibição de comemorar o dia 31 de março nas unidades militares. A esperança é que a produção é de uma qualidade sofrível, a filmografia de péssima qualidade, os atores parecem robôs repetindo slogans de tal forma que quando duas pessoas conversam não há diálogo, mas dois monólogos repletos de chavões imbecís! Tudo dentro do tradicional padrão SBT!



 


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