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Poesias-->Desobediência de um tolo -- 07/01/2002 - 16:25 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Oh! Senhor.

Hoje temos que conversar,

tenho muito o que dizer.



Deixe-me falar primeiro,

que tenho me esforçado na lida,

sem muita pressa,

procuro apenas ser ligeiro.



De manhã faço orações,

que lavam a minha alma,

só desejando causas boas,

sem ter outras intenções.



Oro a ti diretamente,

peço intercessões,

e rogando a teus anjos,

me ponho assim clemente.



Meu trabalho é incansável,

jamais protesto,

fazendo-o com talento,

sob o teu olhar confiável.



Por vezes sinto medo,

de que te enganes,

por este meu jeito de andar,

pela vida assim tão ledo.



Quantas horas resignado,

a contemplar tuas obras,

admirando com singeleza,

como não existisse o pecado.



Quando penso no flagelo,

sofro também de sentir,

e confirmo com o filho teu,

o mais forte e verdadeiro elo.



Meus lamentos verossímeis,

calados e muito íntimos,

não consigo escondê-los,

pois ecoam mesmo inaudíveis.



Em cada ato sigo orando,

por meus parceiros,

e pelos contrários, com fé,

assim teu amor vou explorando.



Disse.; —temos que conversar,

perdoa entanto se omiti,

meu desejo verdadeiro,

que era somente a ti falar.



Não, não consigo te ouvir,

sinto-me enfraquecido,

desesperado e temente,

pelo que ainda puder vir.



Mas, neste monólogo infeliz,

ao falar-te, confortei-me,

e debruçado em humildade,

nem mesmo sei porque o fiz.



Se em teu amor fui renovado,

deixes expiar minha insolência,

e que eu saia em penitência,

a divulgar tudo que me tens dado.



AdeGa/96

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