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cronicas-->2038 - Desejo e Aposta -- 04/11/2018 - 15:27 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2.038 - Desejo e Aposta

Daqui vinte anos poderemos saber se as inovações chegaram com as mudanças que vão acontecer neste ano e nos próximos. Início da minha crónica passada, quando eu estava ansioso por inovações e sabem que continuo, no entanto a principal delas já aconteceu e causada pela maioria da população ao eleger uma pessoa e uma situação nova, contrariando todo o sistema implantado até então e ainda querido por outra parcela minoritária, que espero compreenda e aceite a construção de um novo país. É o que eu desejo e aposto.
Desejar é ansiar, é querer uma situação que se enquadre na realidade possível, não na utopia vendida e escrachada por mais de uma década. O que eu quero são mudanças na direção do desejo de todos, ou pelo menos na grande maioria. Apostar é acreditar que isso vai acontecer; então, no momento estou entre desejo e aposta, ou seja, desejando que a minha aposta seja a correta.
Eu disse vinte anos para saber, mas na verdade eu quero saber já no ano que vem e pelo andar da carruagem, elas já começaram a acontecer, só com o caráter de honestidade que se avizinha e na escolha dos melhores quadros, como se diz no mundo político. Isso é uma grande evolução, sabedoria do Miguel que preferiu usar esta palavra no lugar de inovação.
Desejo e aposto na evolução contínua da nova perspectiva do nosso país, como não desejo, mas aposto que o contraditório será massacrante, pelas forças contrariadas e que já se movimentam, não dando nem tempo para o novo se instalar.
Parece que estou falando de política, porém podem apostar que estou falando de inovação e de evolução. Inovação no atacado e evolução no varejo. Ontem li que o Brasil não ocupa uma boa posição na lista de produtividade, como uma estatística geral. E como subir nesta lista, a não ser provocando inovações no conjunto da obra e esperar evolução nas partes desse conjunto.
A produtividade como regra geral não pode ser um desejo, nem uma aposta, terá que ser um modo de vida, uma busca incessante no ganho de minutos, no ganho de um quilo a mais na produção. Não parece, mas nosso país é um dos mais produtivos do mundo na quantidade de grãos produzida ano a ano e não era quando começou a se direcionar e melhorar o plantio de soja, milho e afins.
Tirando todos os desejos e apostas dos contrários a essa atividade, podemos dizer que uma simples inovação, a vontade de crescer no setor, provocou uma evolução incomensurável no varejo necessário. Sementes, transportes, manejo e cultivo, equipamentos e conhecimentos individuais, causando uma catarse coletiva, purificando e depurando o sistema anterior, simples e quase inexistente, aliás, nosso país não sabia mesmo plantar o que se planta hoje.
Hoje, dia de Enem, podemos dizer que o aluno busca a inovação que provoque a sua evolução, no ambiente que o cerca. É o seu desejo e a sua aposta e pena que a nossa educação, em termos gerais, ande abaixo do desejado, falta de metas e de notas. Contudo sou fraco para uma análise melhor e pela falta de dados estatísticos dizer mais é só questão subjetiva, mas que a educação precisa mudar precisa, apesar de todas as questões menores, as quais especialistas vêm se dedicando. Com partido, ou sem partido, o aluno precisa aprender.
Por falar no Enem, o tema da redação deste domingo, divulgado agora pelo Inep é: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet", tudo em um texto dissertativo de até trinta linhas sobre o assunto. Até aqui eu já escrevi umas quarenta linhas, agora imaginem ter que discorrer sobre o tema em menos linhas e em menos tempo.
Não será fácil, mas aposto em alguns dez, já que algumas cabeças pensantes se encontram entre a imensidade de alunos. Aposto também em muitas notas boas e desejo nenhum zero, que elimina o aluno. Nem sei como eu chegaria ao tema, talvez escrevendo sobre, ah depois eu penso, se não eu saio da crónica. Verdade que não sei como chegar ao tema, neste momento e mais de quarenta anos atrás minha redação do vestibular da Fatec teve como tema: "Cidade grande, ou grande cidade". Escrevi sobre São Paulo e seus contrastes entre ser uma cidade grande e, muitas vezes, não ser uma grande cidade. Não sei quanto tirei, sei que passei e neste domingo, quatro de onze de dezoito, o desejo sempre é uma aposta.
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