Lá em casa tem mais de uma panela mas a tampa é Universal. Enfim, uma tampa por vez ao fogo resolve o vapor da panelada... Daí é um par de sapato pois aprendi a ver dois pés.
Moro onde Moro não Mora, e por isso mesmo as férias e o 13° são sagrados, como são o feijão e o arroz a cada panelada. No período de natal na praça pública, tem um teatro Romano, uma lapinha e um pintinho colado na tábua piando e sentido dores horríveis para alegria dos homens de fé. Então, fé deu a cada tempo no templo Brasil de 500 ànus de espoliação a Deus dará.
A cada festa, ela a madame Carmosina se penteia no espelho dela para o natal de pó na cara e sorriso na fina flor da falsidade do "querida". No natal desejado e citando o Cristo (que fora crucificado pelo governo no regime Imperialistas dos soldados Romanos), deseja a Paz dos Senhor ou do Sem ovo aos que, pela falta de políticas sociais públicas, vivem sem ter nem a panela para comemorar a celebração cristã. Cristo, fica a observar a encenação natalina das suntuosas ceias onde os desejos privados sobrepõem a tudo. As tampas caem ao chão, fazem barulho, mas somente uma tampa se coloca por vez. Às que ficam sem combinar com o formato da panela, resta tão somente ficar à semelhança do Cristo (observar e calar a voz da emoção, pois o sentir é próprio a cada tampa). Tenho almoçado pela manhã, mas não sei como será o dia gente seguinte. Não sou convencional.Apenas observo mas minha tendência segue o trajeto do surrealismo meu no espelho Ser.
Afinal, trata-se de um cinema com entrada franqueada para loucos que comportem um labirinto de 44 bilhões de neurónios. Já tem um psicólogo zarolho com a filosofia Bidiónica que a desorganização é a organização e tem dado certo. (Risos)