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Artigos-->O Príncipe das Astúrias no Oriente -- 10/12/2003 - 10:41 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O Príncipe das Astúrias

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Nosso príncipe - e, nas horas vagas, presidente desta República - em visita ao Egito, esteve caminhando pelas milenares pirâmides de Queóps e Quefrén. Sua Excelência, ou Sua Majestade, - não dá para saber direito - pelo gosto que demonstra em relação às metáforas, deverá ter pensado, sob o sol escaldante da areia do deserto, que o seu reinado, cá no Brasil, não tem dado muito certo; pois ninguém parece ouvir os seus conselhos; de que, com paciência, chegaremos ao tão falado espetáculo do crescimento.



Na verdade, nosso chefe maior tem razão. Há tempos que ele anda pregando no deserto. E, agora, “in locum”, literalmente falando, a pregação continua. Busca, no passado, compreender o presente, e rumar, com eficácia, para o futuro que prometeu para o nosso país.



Na verdade, ele está sabendo que está entrando areia no seu governo; areia que, por sinal, está sobrando no deserto. E ele, que é criativo, à esta altura, já deve ter criado uma comissão para negociar a exportação daquele produto, com vistas a solucionar o problema do MST; que precisa, apenas, de terra para plantar a reforma Agrária. Reforma, por seu turno, que não consegue sair da planta dos que labutam na engenharia política.



Mas temos que ter paciência. Afinal, as pirâmides levaram séculos para serem construídas. E com apenas um ano de mandato, realmente, não dá para fazer quase nada. Só promessas e dívidas. E piadinhas de mal gosto.



Até porque, em matéria de construção, esse governo não deve nada ao exemplo das pirâmides: Em pouco tempo, sem levantar um tijolo, já conseguiu construir um império de fazer inveja aos Fenícios e Romanos: inaugurou trinta e cinco ministérios. Um verdadeiro mistério. Pois, até agora, faltam recursos e finalidades para que os mesmo comecem a fazer o que ainda não sabem.



Finalmente, vale lembrar ao nosso Faraó aquela passagem bíblica, segundo a qual, Jesus Cristo, em parábolas, dizia que seria bem mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico atingir os céus. Naturalmente, Jesus estava fazendo referência aos banqueiros e arrecadadores de impostos da época. Os mais gananciosos. Os que vivem de boatos e de excesso de arrecadação. Doença para a qual não tem remédio; e que parece ter tomado conta da Receita.



Receita, aliás, que vem da Fazenda. Por isso, talvez, tenha sido este o motivo da doença atribuída ao mosquito transmissor da dengue, o “Aedis Egiptus”; aquele da hepatite alfabética de A a Z. Provavelmente, seja o mesmo mosquito sem graça, que grassa no mundo inteiro. E que, pelo nome, teria o referido mosquito, surgido “aí, doo Egito”.









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