Aqui somos pessoas com rostos de monitor,
Cérebro de winchester,
Mãos de teclado,
Pensamentos de gigabytes.
Mas em que parte estão nossos sentimentos?
Em qual parte encontram-se nossos corações?
Aqui, todos somos meros estranhos
Escondidos em codinomes às vezes nem sempre sinceros.
Mas quando por alguém na rua eu passar,
Às vezes, um rapaz que eu rejeito num bar,
Pode ser aquela pessoa que eu tanto admiro,
Mas nem imagino.
Mas como saber?
Se aqui nos escondemos com máscaras,
De quatorze, quinze polegadas.
E continuaremos assim.
Nesse mundo onde todos admiram todos,
Mas ninguém conhece ninguém. |