Não tenho o poder
Do sim, do não,
Do vácuo, do pleno,
Sobre o Livre-arbítrio...
Não tenho o poder
De desviar, ou deter,
A força pura das águas
Sobre o Livre-arbítrio...
Não tenho o poder
Da lua, do sol,
Do tempo, do espaço,
Sobre o Livre-arbítrio...
Não tenho o poder
Das mágicas, dos feitiços:
Sou um véu intemporal
Sobre tuas orlas rubras...
Sou livre, assim, no teu arbítrio.
© Jean-Pierre Barakat, 03.01.2002
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