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Cartas-->Até o novo Presidente -- 16/10/2010 - 10:16 (Ione Garcez Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Até o próximo Presidente
Daqui um pouco, Luiz Inácio da Silva estará deixando o Poder, descendo a rampa: é uma descida, que – como imagem – oferece uma simbologia muito rica e que fala do futuro, dele e da Nação.

Teremos antes a escolha de quem vai subir, mas não é sobre isto que desejo falar, Gabriel. É, essencialmente, sobre a descida, suas conseqüências, reconhecidas nas lembranças que tenho de momentos assim.

Quando vi, no Planalto, o generalíssimo Emilio Médici entregar a Faixa presidencial a Ernesto Geisel, que subia, e todo aquele “peso” que havia em torno, tive a medida, naquele instante, do depois...

Novo governo, nova estrutura, novas metas, enfim um jogo novo.

Ernesto Geisel promoveu a abertura política e deu força à uma nova casta, e vivenciamos as mudanças que isto fez ocorrer: o Poder, então, já não estava nas mãos dos que desceram.

Enquanto isto, o generalíssimo Médici estava em sua estância, no município de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul, onde tinha campos. Transitava com dona Cila, sua esposa, sozinhos os dois fazendo refeições frugais em um modesto restaurante local.

Depois, os jornais também descreveram o cotidiano do general-presidente Ernesto Geisel em Estrela (sua terra natal), mas já sem estrelas... (diziam que ele de tão poderoso tinha oito quatro estrelas dele e quatro do irmão, Orlando);

Quer dizer, era o Exército que comandava, mas já não era Médici, não era Geisel, não era Figueiredo e não era, como antes, Castelo Branco e nem Costa e Silva: a mesma Força sim, mas sempre novos comandantes (para a mais completa compreensão deste período sugiro a leitura dos livros do jornalista Elio Gaspari: A Ditadura Escancarada, A Ditadura Envergonhada e A Ditadura Derrotada).

Depois, Itamar Franco, que de vice passou a Presidente (deixando Collor lá embaixo), foi para Minas, ser mais mineiro que nunca. E o silêncio deu frutos, agora ele é Senador da República, recem eleito.

O professor Fernando Henrique Cardoso, por sua vez, anda dando aulas pelo mundo.
Cada um em seu caminho novo.

E de que forma este acontecimento bate e vai bater nas nossas vidas, agora?

Acho que é uma pergunta pertinente e sugiro que coloques como tema do editorial, pois quem disse que vota em Lula não está votando em Lula... Há um engano grosseiro, como ficou evidente.

No texto "roubado", de Dorrit Harazim, há considerações interessantes a respeito, daí a razão desta escolha para a capa. Eu até acho que a leitura completa do seu texto deve ser feita, reproduzo alguns trechos, apenas.


O Poder nunca é permanente.
Pensem nisso.


Abraços,
Ione
(estou no site : www.ionegarcezvieira.com.br)





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