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cronicas-->2018 - Domingo 03 de Junho -- 03/06/2018 - 12:06 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2.018 - Domingo 03 de Junho

Cansa a leitura do noticiário, ainda mais para mim que aboli as revistas impressas e semanais da minha vida, deixando a atualização do mundo pelo Facebook e internet, então ocorre que estou sempre buscando atualização e o que era sábado e domingo agora é todo instante, parece ter virado um vício, só que nada interessante. Não sei mais dizer se acredito, ou não, nas matérias. As falas de políticos com relação a números da economia são baseadas em quê.
Vejam esta manchete: "Governo cancela gastos públicos e corta benefícios ao exportador para viabilizar diesel mais barato"; fui ao texto e não há menção quais gastos e quais benefícios, fica uma situação de manchete mesmo e vamos em frente que os otários acreditam, os autores acham.
O Jornal O Globo resumiu o pacote do governo assim: "A redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel nas refinarias já está em vigor. A medida custará 13,5 bilhões aos contribuintes brasileiros. Para bancar a solução da crise que paralisou o país neste mês, a equipe económica cortou benefícios tributários para exportadores, fabricantes de refrigerantes, indústria química, além de reonerar a folha de pagamento. Haverá também corte em programas sociais como políticas para juventude, violência contra mulheres, políticas sobre drogas e fortalecimento do SUS.".
Início de matéria, sem complementação no texto, fica parecendo um chutão de possibilidades, no entanto nós não temos certeza de nada. Até agora são leituras anotadas no dia trinta e um de maio.
Vamos ver o que temos hoje, antes, porém, quero comentar um texto colocado por uma pessoa conhecida, que gerou comentários equivocados ao extremo, até chamamento para briga "in loco": "Venha dizer isso na minha frente, se for homem" e assim por diante.
O texto, cuja interpretação correta se dá em três vias, na primeira ele apoia os caminhoneiros, a seguir ele comenta os infiltrados, que jogaram pedras nos caminhões, bateram em motoristas e provocaram até morte. Aí, ele termina xingando esses vigaristas, não os caminhoneiros, chamando-os de canalhas e de palhaços. Olha, é assim que entendi e deve ter sido a intenção do autor, contudo, gente, como ele foi xingado, até pelos parentes e conhecidos. Quando dizem que falta percepção de texto aqui está um exemplo.
Hoje, acabei de ler esta manchete: "Para amortecer alta da gasolina, governo estuda criar imposto flutuante.". Informações a seguir dizem que isso é para acabar com o aumento quase que diário do preço da gasolina e a ideia é criar até o fim do mês uma tributação flutuante que acompanhe a política de reajuste dos combustíveis baseada na variação do dólar e no preço do petróleo no exterior; segundo auxiliares do presidente a solução não será definitiva, mas deverá garantir uma previsibilidade nos preços da gasolina.
Coloquei esta parte para que vocês me ajudem a entender o que seria esse imposto flutuante, pois toda vez que tentamos ficar ao sabor das ondas o caminho natural é descer ao fundo e nos afogar, precisamos nadar e não nos deixam, nem colocar a cabeça para fora, num respiro essencial. Eu que fechei a empresa, pela falta de pedidos e no momento ainda não decidi o que fazer, aliás, não sei o que fazer, digo que estou precisando dessa janela para respirar um novo tempo. Quem não, não está precisando de um respiro novo.
Neste domingo, três de seis de dezoito, coloco a definição de livre-arbítrio que é a possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.
Então por livre-arbítrio concordo com a greve dos caminhoneiros, pelos caminhoneiros e suas lutas, mas também concordo com quem desejar abastecer seus carros, enfrentando filas quilométricas e pagando o preço que for e se quiser pagar pela batata duas vezes o que ela valer, que pague. Parar rodovias e queimar pneus não é livre-arbítrio, pois isso não é conviver em sociedade, deveres e haveres.
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