Rio... Sim...
Rio e sorrio-me, de mim para mim, de mim para você, de mim para vocês todos.
Ao deparar com a inocência de alguns que, pela insensatez de que a mãe-natureza os dotou, acham que engulo as coisas que se vão passando...
Oh! Filmes repetidos e repetitivos.
Parece até emissora de TV que, por falta de programação, vai repetindo todos os programas antigos...
Todos, e por várias vezes!
E o povinho engole...
E vibra,
e vocifera,
e aflige-se,
e aplaude...
Mas, com tanta falta de diversão, com tanta maldade que grassa, sem a mínima graça, nesta terrinha
tão infensa de suas mazelas,
tão sofrida por sua impunidade,
tão devastada pelos marginais da justiça,
tão desesperançada pela fome
que agora se apelidou de “zero”...
Lástima das lástimas.
Mas, como a podridão tem sido a mola mestra de todos os eventos, o que se esperar:
do ser mesquinho,
senão a mesquinhez?
do ser medíocre,
senão a mediocridade,
mesmo que revestida de pele de avestruz?
E assim vamos, também, nós, a fingir que não somos o que realmente somos; que acreditamos no que até um infante demente perceberia...
Ah! Ah! Ah!
E o mais interessante de tudo, não é o fato em si... Mas um desavisado pensar que engana, com artimanhas tão obsoletas, tão manjadas, tão precariamente ingênuas...
Sabe de uma coisa?
É... Falo com você mesmo... Você que me lê neste momento...
Quer saber?
Não tinha nada de importante para escrever e escrevinhei estas linhas que acaba de ler.
Mas, de verdade, me diga:
Eu não tenho razão?
O quê? De que estou eu falando?
Ora!
De tudo... E de nada!
LEIA QUEM TEM OLHOS DE LER... |