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Cartas-->Fio Agave -- 23/09/2010 - 18:26 (Ione Garcez Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fio Agave
23/09/2010

Gabriel, sonhei com os índios fazendo a purificação do Brasil num ritual de Guarup... e agora?

Bem, depois do Suspense, a esperança, que anda nas ruas, festejada com bandeiras, fotos, cânticos, gritos de guerra... é o Guarup! Este ritual de transformação, que inspirou Antônio Callado a escrever uma das páginas mais lindas da nossa literatura e que hoje é lembrado aqui tão apropriadamente, antes das eleições.

Guarup está nas ruas, é o novo grito, o clamor do povo brasileiro em uma nova rodada de eleições, dia 3 de outubro.
Andei pelas ruas, vi, ouvi e estou assobiando a aquarela do Brasil, brasileiro... esperançosa, Gabriel, embora, da Suiça, depois de todas tuas Cartas e de fazeres mel do amargo que te mostrei, não tenha chegado ainda um sinal da Banca.

Mas tens razão: brasileiro é brasileiro e não adinta querer ir buscar lá fora exemplos e fórmulas outras. Eu acho que agora que os índios já fizeram o seu Guarup: (não terá sido inspiração de Marina Silva, a amazônica?) Vamos para o nosso, vamos ver...

Aqui no Sul
Vivemos a Festa Farroupilha dia 20, juramentada no Obelisco da Paz, quando foi decretado o fim das discórdias, da luta mais sangrenta que este Brasil viveu no passado.

Não é bonito viver aqui, Gabriel? Olha no site, olha esse pôr de sol, olha no mapa do mundo este pedaço de terra, que tem história, passado, que tem a verdade no sangue. Daqui saíram antes muitos herois e eles agora se postam no céu deste Sul e mostram porque viveram e aqui morreram. É para eles o silêncio, o silêncio que se dedica aos grandes... é este silêncio que minha alma ouve e que me diz:

Que o sonho do Padre Nando, na criação de Antonio Callado, de fazer no Xingu um Sete Povos das Missões, esta experiência maravilhosa pelo seu inedetismo e sua grandeza - está certo. Vamos desejar que quem for eleito leve ao Norte o Sul, unindo todos em um progresso só.

Para embelezar esta verdade, transcrevo um poema que mãos nordestinas fizeram para mim, vindo lá do Rio Grande do Norte, de Dione Medeiros e Salete Câmara:



Ponto a ponto foi tecida
Mãos ligeiras,
Mãos Nordeste,
Fio-agave,
Agave-terra
Terra-sol.

Ponto a ponto foi unindo
Teia e renda
Norte-sul
Sangue-vida
Uva e sol.


É assim o Momento que devemos querer.
Com este movimento...




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O Huka-Huka

O festival do Quarup (também Kuarup), tido como a mais importante hábito cosmológico entre as etnias alto-xinguanas, consiste na celebração ritual em que se homenageia certo ente indígena já falecido.

Segundo a crença, a celebração teria sido instituído em eras remotas pelo deus camaiurá, visando a ressurreição dos indígenas já falecidos.

O acolhimentos aos índios convidados, provenientes de várias outras aldeias, dá-se mediante a performance de vários cantos e danças habituais, num rito marcado pela rigidez tradicional.

Logo após, alguns representantes da nação anfitriã. A seguir o tronco recebe uma decoração, acompanhada de cantoria que elogia o aspecto formoso do morekwat (chefe) que está sendo homenageado, falando com ele como se se tratasse de uma pessoa viva.

À noite acontece o momento de ressurreição simbólica do ente homenageado, sendo um momento de comoção coletiva. As carpideiras começam o choro ritual, sem que os cantos em volta sejam interrompidos.

Aos primeiros raios do sol do dia seguinte, o choro e o canto cessam, os visitantes anunciam sua chegada com gritos, e iniciam competições entre os campeões de cada tribo, seguidas de lutas grupais para os jovens, conhecidas por huka-huka.
A luta ritual, o huka-huka, possui simbolismo competitivo, onde a força e virilidade dos jovens é testada. A arte marcial está inserida num amplo contexto de competições realizadas em virtude do Quarup.



Os Sete Povos das Missões

Os Sete Povos fazem parte de um importante capítulo da história do Rio Grande do Sul. Deram origem a cidades prósperas, auxiliaram na delimitação de fronteiras, e foram tema para a formação de um grande folclore regionalista de tom heróico em torno das figuras dos padres e dos índios, dentre os quais em especial Sepé Tiaraju.

A cultura desenvolvida nestes centros chegou a alto nível de complexidade em termos de arte, urbanismo e harmonia social, e suas relíquias ainda podem ser vistas nos sítios arqueológicos e nos

meu site está em
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