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Poesias-->NOVA TENTATIVA -- 04/01/2002 - 06:28 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando o vejo balofo a fazer sorrisos,

prometendo, prometendo

promessas sem fim.;

quando o vejo ridículo dentro de tanta banha,

como a personificação de um presunto.;

quando o vejo magríssimo a fazer carrancas,

esbravejando, esbravejando

gestos sem fim.;

quando o vejo ridículo dentro de tanta roupa,

como a personificação de um palito,

tenho vontade de chorar,

de chorar pelo povo,

pelos iludidos.

Todos são ladrões: não há exceção.

Todos somos ladrões:

padres, professores, políticos, pobres, poderosos...

E eu tenho vontade de chorar.

Mas não sou diferente deles.

Quando me vejo pequeno a fazer vidas,

soluçando, soluçando

soluços sem fim.;

quando me vejo ridículo dentro de tanta burrice,

como a personificação da inutilidade,

tenho vontade de chorar.



02.10.58.





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