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Textos_Religiosos-->Jesus e Família- enviado por marcio menezes -- 30/01/2009 - 20:15 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JESUS E FAMÍLIA

(1ª parte)

Face ao estridor dos camartelos da loucura que grassa em toda parte, a família sofre-lhe as inevitáveis conseqüências, desestruturando-se e experimentando os choques violentos que a combalem.

Irrompem, em tropel ensurdecedor, os desatinos eu tentam cidadania através da vulgaridade e da permissividade que atingem índices quase insuportáveis.

Os desvarios dominam os mais diferentes grupos sociais, predominando em quase todos, em bem urdida conspiração contra os valores ético-morais que devem vicejar como pilotis de segurança do equilíbrio humano.

Em uma sociedade, na qual vigem o desrespeito pela dignidade, a agressão ao pudor, o campeonato da promiscuidade, que medem os indivíduos e os exaltam pelas suas defecções e corrupção, em desenfreada sede de prazer vulgar, o sentido da vida e o seu valor psicológico experimentam grave perigo de anarquia.

A exaltação do sórdido e do grotesco em espetáculos de horror, aplaudidos pela massa desorientada, representa a mais expressiva manifestação de decadência, a um passo da desorganização geral.

Os seres humanos são medidos pelas suas conquistas morais e culturais, intelectuais e de sentimento religioso, pelas lutas empreendidas em favor dos demais, pelos sacrifícios que elevam e se tornam estímulos de vida, e nunca pelas suas formas de degradação e desrespeito a todas as conquistas já realizadas, em terrível apelo para o retorno ao primarismo e ao hedonismo extravagante, em apresentações, cada vez, mais indignas.

Os passos gigantescos que já foram logrados pela civilização não podem ser esquecidos, empurrando os cidadãos pelas ribanceiras do sexo alucinado, das drogas consumptivas, dos vícios desordenados.

Inegavelmente, a sociedade hodierna experimenta grande desafio, que a convoca a decidir entre o esdrúxulo, o ignóbil, o correto e o nobre, num momento de graves apelos à reflexão.

O fantasma das enfermidades dizimadoras ronda; a fauce hiante da guerra se abre temerária; os sofrimentos campeiam desordenados; no entanto, os indivíduos anestesiam-se nas paixões mais vis, procurando fugir da realidade que os ergueria à paz, transferindo para oportunidade menos feliz o seu momento de despertar...

Jesus, nesse báratro, torna-se motivo de atração circense nas propostas de televisão e de rádio, como se havendo fracassado na forma superior de apresentar-se aos discípulos descuidados, necessitasse dos apêndices da sordidez do momento, para atrair os desassisados ao Seu coração.

O aturdimento, que resulta do fracasso das religiões ortodoxas que não se preocuparam em iluminar a criatura, mais interessadas nos empenhos materiais do que no ser humano, apresenta esse saldo lamentável que se expande em formas ainda mais estranhas de gerar prosélitos, ora sob ameaças punitivas, momentos outros sob alternativas de poder e glória terrestre...
Divaldo Franco
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